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Politica Brasil
Quinta - 17 de Agosto de 2006 às 12:52
Por: Edivaldo de Sá

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As novas regras eleitorais estão realmente mostrando um mundo político novo, sem poluição visual, explorações, abuso de poder econômico, nem parece que estamos vivendo um período eleitoral, mas acreditem estamos vivendo em plena campanha, ao final dela vamos escolher um deputado estadual, um federal, um senador, um governador de estado e um presidente da república.

Nas ruas não há os famosos cabos eleitorais vestidos às camisetas de seus respectivos candidatos, que na verdade era uma compra de voto disfarçada, era uma compra da consciência do eleitor, não há brindes, e não há também os grandes shows, disfarçados de comícios, para atrair o eleitorado, assim era mais fácil falar com uma grande parcela da população, que acabava sendo enganada pelo aparato montado para ganhar o seu voto.

O que se vê é um silêncio eleitoral, e o inicio da oportunidade de que o eleitor possa escolher livremente, sem qualquer tipo de influência seu representante nas duas esferas de poder, legislativo e executivo. Com isso está nascendo uma nova forma de se fazer política, a do comprometimento com o eleitor, a necessidade da presença do candidato sempre e não apenas nos meses que antecedem a eleição, quando as cidades são invadidas por aqueles que se intitulam filhos do lugar ou ferrenhos defensores da cidade. Permanecendo as regras de hoje para as próximas eleições, o candidato terá que mostrar serviço, ser atuante, ser presente, convincente, enfim ter comprometimento com o eleitor.

Nós eleitores conscientes esperamos que a Justiça Eleitoral, continue tendo decisões visando melhorar e tornar igualitário o processo eleitoral. Seria bom que na próxima eleição, fossem proibidos: Pintura em muro, carro de som, outdoor, minidor, carreata e qualquer outro tipo de demonstração de força, e fossem válidos apenas o horário eleitoral do rádio e da tv e apenas, mas apenas santinhos, assim o candidato terá que andar mais, conversar mais, convencer e ter propostas que atendam o interesse da coletividade. Será isso uma utopia, tomara que não, e que possamos viver essa transformação.





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