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Politica Brasil
Quarta - 16 de Agosto de 2006 às 01:22

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"Só vou dizer a verdade. Nada mais do que a verdade". A declaração foi feita pelo deputado Lino Rossi (PP), ao assegurar que está tranquilo em relação à decisão do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), encaminhar direto para a Comissão de Ética o relatório da CPMI dos Sanguessugas, que incrimina 69 membros da Casa.

Rossi diz que é amigo de Darci Vedoin, dono da Planam, considerado o chefe da máfia das ambulâncias. Negou, no entanto, que tivesse recebido R$ 3,1 milhões, como denunciou o empresário ao entregar à CPMI relatório de 192 páginas sobre o parlamentar. "Se eu tivesse mesmo R$ 3,1 milhões continuaria candidato", enfatizou.

Lino Rossi negou participação em irregularidades e afirmou que, quando for convocado a se defender na Comissão de Ética da Câmara, apresentará provas da sua inocência. "Já quebrei meu sigilo bancário, fiscal e telefônico. Se me pedirem entrego na hora. Ando com eles na minha pasta". Criticou a cobertura do Grupo Gazeta sobre a máfia das ambulâncias, afirmando que o jornal e a televisão foi implacável com a sua pessoa.




Fonte: A Gazeta

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