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Lino Rossi renuncia à candidatura sob a alegação de falta de dinheiro
O deputado federal Lino Rossi (PP) vai protocolar, até a manhã desta quarta-feira, o pedido de cancelamento do registro de sua candidatura à reeleição junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) alegando falta de dinheiro para a campanha, cujo gasto estimado era de R$ 1,4 milhão. “Não havia arrecadado nada até agora”, reforçou.
Rossi é apontado como o principal articulador entre os chefes da “máfia das ambulâncias” e os congressistas, mas não admite que o escândalo motivou sua decisão, já antecipada pelo Olhar Direto. “Carrego dívidas desde a campanha de 2002 que hoje somam cerca de R$ 450 mil”, disse, acrescentando que se sente distante de sua família e que pretende retornar à profissão de radialista.
“Acho que meu discurso ficou abalado”, reconheceu o parlamentar, acusado de receber R$ 3,1 milhões em propina por participação no esquema fraudulento encabeçado pelo seu amigo empresário Darci Vedoin, segundo a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Sanguessugas.
Da documentação entregue pelo outro mentor do esquema, Luiz Antonio Trevisan Vedoin, à comissão, 152 páginas se referem ao pepista. São cópias de cheques que teriam sido repassados ao parlamentar, cópias de depósitos bancários na conta dele, além de outros documentos como uma nota fiscal da compra de vários eletrodomésticos que teriam sido entregues a Rossi.
Sem receio de prejudicar os aliados, Rossi declarou que vai apoiar Pedro Henry e Chico Daltro, ambos candidatos à Câmara dos Deputados. “Eu não seria honesto com o meu eleitor. Chico e Henry assumirão meus compromissos políticos. As emendas alocadas por mim neste ano serão administradas por eles em 2007”, declarou, informando que também apoiará o governador Blairo Maggi (PPS) e Jaime Campos (PFL), postulantes ao governo do Estado e ao Senado, respectivamente.
O comitê de campanha será transferido para Henry, que também consta do relatório da CPMI por suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias. Oitenta pessoas trabalhavam até então para Rossi, sendo 20 nomeadas e as outras voluntárias.
Rossi garantiu que vai cumprir o atual mandato até o final. Mais uma vez, o parlamentar negou qualquer participação na máfia, bem como minimizou sua existência. “Não tem máfia!”, disse, explicando que os Vedoin atuavam junto ao Ministério da Saúde e às prefeituras./ Catarine Piccioni
Rossi é apontado como o principal articulador entre os chefes da “máfia das ambulâncias” e os congressistas, mas não admite que o escândalo motivou sua decisão, já antecipada pelo Olhar Direto. “Carrego dívidas desde a campanha de 2002 que hoje somam cerca de R$ 450 mil”, disse, acrescentando que se sente distante de sua família e que pretende retornar à profissão de radialista.
“Acho que meu discurso ficou abalado”, reconheceu o parlamentar, acusado de receber R$ 3,1 milhões em propina por participação no esquema fraudulento encabeçado pelo seu amigo empresário Darci Vedoin, segundo a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Sanguessugas.
Da documentação entregue pelo outro mentor do esquema, Luiz Antonio Trevisan Vedoin, à comissão, 152 páginas se referem ao pepista. São cópias de cheques que teriam sido repassados ao parlamentar, cópias de depósitos bancários na conta dele, além de outros documentos como uma nota fiscal da compra de vários eletrodomésticos que teriam sido entregues a Rossi.
Sem receio de prejudicar os aliados, Rossi declarou que vai apoiar Pedro Henry e Chico Daltro, ambos candidatos à Câmara dos Deputados. “Eu não seria honesto com o meu eleitor. Chico e Henry assumirão meus compromissos políticos. As emendas alocadas por mim neste ano serão administradas por eles em 2007”, declarou, informando que também apoiará o governador Blairo Maggi (PPS) e Jaime Campos (PFL), postulantes ao governo do Estado e ao Senado, respectivamente.
O comitê de campanha será transferido para Henry, que também consta do relatório da CPMI por suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias. Oitenta pessoas trabalhavam até então para Rossi, sendo 20 nomeadas e as outras voluntárias.
Rossi garantiu que vai cumprir o atual mandato até o final. Mais uma vez, o parlamentar negou qualquer participação na máfia, bem como minimizou sua existência. “Não tem máfia!”, disse, explicando que os Vedoin atuavam junto ao Ministério da Saúde e às prefeituras./ Catarine Piccioni
Fonte:
Olhar Direto
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/282469/visualizar/
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