Procurador entra com recurso contra absolvição de ex-ministra de Collor
Ela era acusada de corrupção passiva por envolvimento no esquema de Paulo César Farias, tesoureiro da campanha de Collor à Presidência, em 1989.
Em primeira instância, Zélia havia sido condenada a uma pena de 13 anos e quatro meses de reclusão, mas o TRF-1 entendeu que não existe provas contundentes do envolvimento da ex-ministra no esquema PC Farias.
Espinosa, no entanto, discorda da decisão. Para ele, a absolvição pode aumentar o sentimento da sociedade de que no Brasil reina a impunidade.
"Os autos estão repletos de provas da autoria e materialidade delituosas, não devendo o Poder Judiciário cegar-se ou agir com extrema inocência na sua valoração, sob pena de incorrer em descrédito, não para o Ministério Público, mas para com a sociedade, sobretudo em tempos em que a impunidade vem ganhando contornos de primeira página nos jornais de grande circulação e nos noticiários televisionados", diz o recurso enviado ao STJ.
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