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Politica Brasil
Terça - 15 de Agosto de 2006 às 07:52
Por: Téo Menezes

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O governador Blairo Maggi (PPS), 50, disse, ao comentar o resultado da pesquisa Gazeta Dados, que inicia sua participação no programa eleitoral amanhã mantendo a linha "paz e amor". Avisa, no entanto, que está preparado para o confronto direto com os adversários.

O principal confronto que Maggi espera ter com os adversários é em relação à discussão sobre a redução dos impostos e a ampliação dos projetos sociais do Estado. Alguns programas de rádio e TV já até foram gravados com respostas para esses temas.

Maggi espera convencer o eleitor de que a contabilidade do Estado irá encerrar o debate, já que a administração não teria condições financeiras para reduzir o ICMS nas contas de energia e telefone. Essa foi uma das principais promessas feitas ainda na campanha de 2002. Apesar disso, ele garante estar disposto a assumir o desgaste eleitoral por causa de opção em manter a carga tributária.

"Vou continuar na linha paz e amor. Alguém já me viu diferente? Só avisa uma coisa: conforme vem a crítica, vai também para o mesmo lado", afirmou Maggi. Os candidatos Antero Paes de Barros (PSDB) e Serys Marly (PT) pretendem cobrar promessas não cumpridas.

Sobre a pesquisa Gazeta Dados divulgada ontem, Maggi disse que trabalha para vencer a corrida ao Paiaguás no primeiro turno. Consulta realizada entre os dias 09 e 11 deste mês mostra que, se a eleição fosse hoje, o governador seria reeleito com 54% dos votos. Na modalidade estimulada, em que o nome dos candidatos é apresentado ao eleitor, Antero obteve 15%. Serys ficou com 6%.

"Temos acompanhado diversas pesquisas nestes últimos tempos e podemos perceber que os números são parecidos. Isso mostra que o voto está ficando cristalizado", completou Maggi, ao comparar a eleição a uma descida de uma cachoeira em um barco motorizado. "Descobri que, para descer, é preciso acelerar mais que a correnteza. Caso contrário, o barco vira", ironizou.

Para Maggi, a comparação teria lógica. Segundo ele, a liderança nas pesquisas de intenção de voto devem servir para a coligação governista intensificar o ritmo. O discurso de "já ganhou" não poderia ser usado nem pelo mais dos entusiasmados aliado.




Fonte: A Gazeta

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