Esperanza abre campanha do Greenpeace na baía de Manila
De acordo com o grupo, os cientistas reconhecem que o arquipélago filipino é o centro mundial para a pesquisa da biodiversidade marinha, um ecossistema gravemente ameaçado pela poluição de diversas fontes.
As costas filipinas abrigam 400 espécies de coral, mais de 2 mil espécies de peixes, vários mamíferos marítimos, tartarugas de mar e tubarões, inclusive o tubarão-baleia, o maior peixe do planeta.
"Nas Filipinas, alguns dos maiores ecossistemas marítimos têm sido sufocados pela poluição industrial, pelas águas residuais e pelo lixo. Milhões de filipinos dependem destes recursos marítimos para sua sobrevivência. No entanto, ele está sendo destruído a um ritmo alarmante", disse o diretor de campanha do Greenpeace para o Sudeste Asiático, Von Hernandez.
A poluição com sacos plásticos da baía de Manila e os danos ao meio marinho devido aos resíduos tóxicos da mineradora australiana Lafayette no litoral sudeste da ilha de Luzon serão os maiores alvos da campanha do Greenpeace no arquipélago filipino.
A agência também acusou as autoridades de, mesmo reconhecendo o problema, apoiarem "destrutivas operações mineradoras que afetam a vida marinha, o que prova que o Governo se transformou em parte do problema".
O MY Esperanza, que navega pela primeira vez nas costas filipinas, iniciou a atual campanha mundial enfrentando baleeiros japoneses nos mares do sul e perseguindo de pesqueiros ilegais em águas da África Ocidental.
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