Jaime amplia debate sobre revisão do Pacto Federativo
"Queremos ouvir os segmentos da sociedade organizada para que possam opinar sobre várias propostas, inclusive o Pacto Federativo", observou Campos. Ele acredita que a experiência que acumulou no governo de Mato Grosso (1991-94) e em três mandatos no comando da Prefeitura de Várzea Grande serão de suma importância para colocar o Pacto Federativo em discussão, no Congresso Nacional.
Jaime Campos não aceita o modelo atual, em que a União fica com 64% da arrecadação, enquanto Estado é obrigado a se contenta com 26% e os municípios com apenas 13,8%. "É um modelo perverso, em que as prefeituras ficam na condição de 'pedintes', em Brasília, implorando para receber recursos", criticou Campos.
O presidente da OAB de Mato Grosso, Francisco Faiad, considera interessante a proposta de Jaime Campos e sugere que os demais candidatos ao Senado adotem postura idêntica. Faiad não manifestou apoio a qualquer candidato para o governo de Mato Grosso ou Senado da República, argumenta que "a OAB é apolítica". Ele concorda, contudo, que o Pacto Federativo necessita de revisão urgente, sob pena de causar estrangulamento das finanças municipais, em poucos anos.
Já a presidente do Lions de Várzea Grande, administradora Albertina Bete Aparecida Alves, considera importante a iniciativa de Jaime Campos, por considerar o atual Pacto Federativo como uma 'aberração', mas apela para que não fique apenas no período eleitoral. Bete Alves pede para que o Lions seja chamado sempre à discussão, mas "não envolvido em política partidária".
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