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AL pede a estadualização do Hospital de Alta Floresta
A Assembléia Legislativa criou um canal oficial de negociação política com o Governo Blairo Maggi para a estadualização do Hospital Municipal Albert Sabin, de Alta Floresta ((800km de Cuiabá, na região do Alto Tapajós – Norte de Mato Grosso).
O assunto foi tema de forte mobilização de autoridades e representantes de diversos segmentos, no município, inclusive com a realização do I Fórum pela Estadualização do hospital – ocorrido em março último.
A maior preocupação demonstrada por todos os envolvidos, na região, está no alerta dado pelo secretário de saúde local, Robson Valadão: “Se o Estado não entrar de vez para ajudar o hospital, ele irá à falência, nas mãos da (atual) prefeita Maria Izaura (Dias Alfonso), pode ser na próxima gestão”, previu Valadão durante o Fórum. De posse de informações e documentos sobre o problema, o deputado Pedro Satélite (PPS) pediu oficialmente ao governo – através de indicação apresentada em Plenário – a mudança desejada na região.
“A situação do Hospital Albert Sabin e da saúde de todos que dependem dele, na região, exigem atenção redobrada e uma posição firme de todas as autoridades envolvidas. Os números são um alerta já há algum tempo e, por isso, resolvi não apenas apoiar a mobilização mas participar dela e apresentar pedido formal ao governo pela estadualização da instituição”, disse Satélite.
Os problemas que envolvem a operacionalização e a atuação do Hospital Albert Sabin fazem parte de estudos baseados em dados estatísticos e de extenso relatório preparado por Valadão e que conta com apoio de vários segmentos da região.
De acordo com o trabalho, apresentado durante o Fórum – em março, o HMAS consome cerca de R$ 500 mil/mês para sua manutenção. São 71 leitos, um centro cirúrgico e uma semi-UTI, que envolvem em sua operacionalização cerca de 200 profissionais, entre médicos, enfermeiros e funcionários de apoio.
Do quase meio milhão de reais, cerca de 270 mil reais, pouco mais de 50%, são repassados pelo Governo Federal. O governo estadual contribui com R$ 43 mil, menos de 10%.
Os cinco municípios atendidos pelo Albert Sabin através do Consórcio Intermunicipal de Saúde – Carlinda, Paranaíta, Apiacás, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes – repassam R$ 30 mil/mês e os restantes cerca de R$ 150 mil/mês saem dos cofres municipais, dinheiro que poderia ser investido em ações preventivas.
“A atenção básica resolve 90% dos problemas de doenças. Se nós investíssemos mais, teríamos condições de dobrar o número de PSF’S (Programas de Saúde da Família) e poderíamos colocar a Policlínica funcionando durante 24 horas”, comentou o secretário. Pedro Satélite lembrou que Alta Floresta é uma Cidade Pólo, cuja estrutura atende os municípios circunvizinhos que compõe o Vale do Tapajós e que, juntos, possuem população superior a 120.000 habitantes.
“Embora sejam louváveis os esforços despendidos pelos municípios consorciados, o atendimento é deficitário, principalmente quando se trata de determinadas especialidades mais complexas. Por isso, inúmeros pacientes necessitam de transferência para a capital em busca de atendimento”, concluiu Satélite.
A maior preocupação demonstrada por todos os envolvidos, na região, está no alerta dado pelo secretário de saúde local, Robson Valadão: “Se o Estado não entrar de vez para ajudar o hospital, ele irá à falência, nas mãos da (atual) prefeita Maria Izaura (Dias Alfonso), pode ser na próxima gestão”, previu Valadão durante o Fórum. De posse de informações e documentos sobre o problema, o deputado Pedro Satélite (PPS) pediu oficialmente ao governo – através de indicação apresentada em Plenário – a mudança desejada na região.
“A situação do Hospital Albert Sabin e da saúde de todos que dependem dele, na região, exigem atenção redobrada e uma posição firme de todas as autoridades envolvidas. Os números são um alerta já há algum tempo e, por isso, resolvi não apenas apoiar a mobilização mas participar dela e apresentar pedido formal ao governo pela estadualização da instituição”, disse Satélite.
Os problemas que envolvem a operacionalização e a atuação do Hospital Albert Sabin fazem parte de estudos baseados em dados estatísticos e de extenso relatório preparado por Valadão e que conta com apoio de vários segmentos da região.
De acordo com o trabalho, apresentado durante o Fórum – em março, o HMAS consome cerca de R$ 500 mil/mês para sua manutenção. São 71 leitos, um centro cirúrgico e uma semi-UTI, que envolvem em sua operacionalização cerca de 200 profissionais, entre médicos, enfermeiros e funcionários de apoio.
Do quase meio milhão de reais, cerca de 270 mil reais, pouco mais de 50%, são repassados pelo Governo Federal. O governo estadual contribui com R$ 43 mil, menos de 10%.
Os cinco municípios atendidos pelo Albert Sabin através do Consórcio Intermunicipal de Saúde – Carlinda, Paranaíta, Apiacás, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes – repassam R$ 30 mil/mês e os restantes cerca de R$ 150 mil/mês saem dos cofres municipais, dinheiro que poderia ser investido em ações preventivas.
“A atenção básica resolve 90% dos problemas de doenças. Se nós investíssemos mais, teríamos condições de dobrar o número de PSF’S (Programas de Saúde da Família) e poderíamos colocar a Policlínica funcionando durante 24 horas”, comentou o secretário. Pedro Satélite lembrou que Alta Floresta é uma Cidade Pólo, cuja estrutura atende os municípios circunvizinhos que compõe o Vale do Tapajós e que, juntos, possuem população superior a 120.000 habitantes.
“Embora sejam louváveis os esforços despendidos pelos municípios consorciados, o atendimento é deficitário, principalmente quando se trata de determinadas especialidades mais complexas. Por isso, inúmeros pacientes necessitam de transferência para a capital em busca de atendimento”, concluiu Satélite.
Fonte:
Assessoria de Imprensa
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/283161/visualizar/
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