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Arcebispo diz que papa mostrou desapego ao poder
Para o arcebispo da Arquidiocese de Cuiabá, Dom Milton dos Santos, a renúncia do papa Bento XVI, anunciada na semana do Carnaval, é um exemplo de coragem, humildade, transparência e desapego, que deveria servir ser seguido pelos políticos.
“Tem político que está velho e doente, quase morrendo, e mesmo assim não quer abandonar o cargo, não admite deixar o poder”, comparou o arcebispo.
Ao contrário desses que idolatram o poder, destacou, Bento XVI surpreendeu o mundo ao reconhecer que, mesmo sem uma doença específica, não dispõe do vigor físico necessário para desempenhar as funções do papado.
Aos 85 anos, o papa entendeu que a idade avançada e a fragilidade física o impediriam de continuar na jornada exaustiva imposta ao líder da igreja católica no mundo, que inclui longas viagens e uma rotina pesada de celebrações.
“Ele deu uma lição; senti muito orgulho por isso”, completou. “Se eu, aos 66 anos, sinto-me cansado em diversos momentos, especialmente quando passo horas desenvolvendo uma atividade, imagine o papa”, avaliou.
Dom Milton observa que não existe limite de idade para permanência no cargo, tanto que o antecessor de Bento XVI, Dom Paulo II, optou por se manter no exercício da função até o dia se sua morte. Dentro da igreja católica essa exigência não atinge os bispos, arcebispos e demais cargos, que devem aposentar-se aos 75 anos.
Conforme Dom Milton, ao ser escolhido para o papado, há oito anos, portanto beirando os 80 anos, Bento XVI deixou claro aos cardeais que o elegeram a preocupação sobre sua idade avançada. Entretanto, manteve sua opção em segredo até o momento em que anunciaria a renúncia.
Além de não ver na saída dele qualquer prejuízo à igreja católica, Dom Milton observa que na Jornada Mundial da Juventude, agendada para o final do mês de julho deste ano, no Brasil(Rio de Janeiro), a presença papal está garantida.
Somente de Cuiabá, adianta ele, já estão previstas a presença de 1,5 mil jovens. Esse evento deverá ter cerca de 4 milhões de jovens católicos do mundo inteiro.
“Tem político que está velho e doente, quase morrendo, e mesmo assim não quer abandonar o cargo, não admite deixar o poder”, comparou o arcebispo.
Ao contrário desses que idolatram o poder, destacou, Bento XVI surpreendeu o mundo ao reconhecer que, mesmo sem uma doença específica, não dispõe do vigor físico necessário para desempenhar as funções do papado.
Aos 85 anos, o papa entendeu que a idade avançada e a fragilidade física o impediriam de continuar na jornada exaustiva imposta ao líder da igreja católica no mundo, que inclui longas viagens e uma rotina pesada de celebrações.
“Ele deu uma lição; senti muito orgulho por isso”, completou. “Se eu, aos 66 anos, sinto-me cansado em diversos momentos, especialmente quando passo horas desenvolvendo uma atividade, imagine o papa”, avaliou.
Dom Milton observa que não existe limite de idade para permanência no cargo, tanto que o antecessor de Bento XVI, Dom Paulo II, optou por se manter no exercício da função até o dia se sua morte. Dentro da igreja católica essa exigência não atinge os bispos, arcebispos e demais cargos, que devem aposentar-se aos 75 anos.
Conforme Dom Milton, ao ser escolhido para o papado, há oito anos, portanto beirando os 80 anos, Bento XVI deixou claro aos cardeais que o elegeram a preocupação sobre sua idade avançada. Entretanto, manteve sua opção em segredo até o momento em que anunciaria a renúncia.
Além de não ver na saída dele qualquer prejuízo à igreja católica, Dom Milton observa que na Jornada Mundial da Juventude, agendada para o final do mês de julho deste ano, no Brasil(Rio de Janeiro), a presença papal está garantida.
Somente de Cuiabá, adianta ele, já estão previstas a presença de 1,5 mil jovens. Esse evento deverá ter cerca de 4 milhões de jovens católicos do mundo inteiro.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/28326/visualizar/
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