"Não vou bater em Lula", promete Alckmin
No entanto, questionado sobre a política de segurança pública do governo federal, Alckmin respondeu que "cabe ao Exército fazer manobras militares, não manobras políticas", referindo-se à ajuda oferecida ao Estado de São Paulo diante da terceira seqüência de ataques atribuídos à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
"Não vou bater no presidente Lula. Estamos em um momento em que é preciso mostrar propostas, apresentar trabalho. É claro que o eleitor precisa comparar. Mas não se pode trabalhar contra o eleitor, mas sim a favor dele", disse Alckmin, após lançamento da União Nacional da Construção, na sede da Fiesp, na capital paulista.
"Só não acho que quem não fez nos quatro anos que teve não vai poder mudar nada agora", destacou, antes de falar sobre a questão da segurança pública. "O Exército faz manobras políticas, não manobras militares. Acredito que as forças armadas tenham que guardar as fronteiras do País e não se pode fazer uso político delas", prosseguiu.
Sobre o avanço da candidata do Psol nas últimas pesquisas de intenção de voto, a senadora Heloísa Helena, Alckmin negou o uso de uma estratégia para mudar o alvo de possíveis ataques. "Não estou nem um pouco preocupado com o crescimento de Heloísa Helena. A questão não é falar mal, mas mostrar quem tem a melhor equipe para mudar o País", disse.
Na última quarta-feira, o PSDB admitiu que era preciso mudar a tática da campanha de Alckmin, de modo a neutralizar o fraco desempenho nas pesquisas em relação a Lula. Segundo a nova orientação do partido, é necessário elevar as críticas aos casos de corrupção e mostrar o ex-governador de São Paulo como defensor da ética na política.
Comentários