Parlamentares se defendem e garantem não sofrer desgaste

Apesar de estarem sendo acusados de participarem do esquema sanguessuga no Estado, os deputados federais Lino Rossi (PP), Celcita Pinheiro (PFL) e Ricarte de Freitas (PTB) asseguram que não estão encontrando resistências por parte do eleitorado junto as suas candidaturas à reeleição. "Confesso que, de certa forma, a receptividade está me surpreendendo", analisou Freitas. "Estamos sendo massacrados na mídia e, mesmo assim, estou sendo bem tratado".

Ricarte esteve ontem em Rosário Oeste e, no final de semana passada, visitou, em campanha, 13 municípios. "Em nenhum deles, fui hostilizado. Tenho uma história neste Estado de serviço prestado".

Lino Rossi informou que mandou confeccionar 1 milhão de panfletos com o número dos seus dois celulares e do telefone do seu gabinete para que o eleitor possa cobrar explicação sobre a acusação do seu envolvimento com a máfia dos sanguessugas. "Já distribuí 50 mil panfletos e, até agora, ninguém me ligou para falar sobre o assunto". Rossi disse que os seus cabos eleitorais estão instruídos, se houver qualquer questionamento sobre o caso das ambulâncias, para não darem nenhuma explicação. "É para entregar o número do meu telefone, porque eu vou dar a explicação pessoalmente".

O parlamentar disse que irá deflagrar a sua campanha a partir do próximo dia 15. "Vou fazer a campanha corpo a corpo, talvez, ai posso enfrentar alguns questionamentos, mas digo que, até o momento, é como se não houvesse essa acusação", ressaltou, assinalando que o seu nome vem encontrando boa receptividade.

"Essa situação está me deixando otimista de que serei reeleito". A mesma impressão tem Celcita Pinheiro.