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Politica Brasil
Quinta - 10 de Agosto de 2006 às 07:07

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O empresário Luiz Antônio Vedoin, dono da Planam e acusado de ser o chefe da máfia dos sanguessugas, piorou a situação dos senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). No depoimento dado à CPMI dos Sanguessugas na sexta-feira (04), a cuja transcrição a reportagem teve acesso, Vedoin forneceu detalhes da vinculação de Suassuna, Serys e Malta com a máfia.

Além de confirmar, mais uma vez, ter pago R$ 35 mil a título de "comissão" para o genro da senadora, Paulo Roberto, o empresário sugeriu que a CPMI quebrasse o sigilo bancário de um sobrinho dela, que trabalha no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Estado. "Seria simples quebrar o sigilo bancário do sobrinho dela. Não precisaríamos brigar tanto, ela ofender, xingar. Me chama de bandido, corrupto... É tão simples! Outra coisa, tem muitas coisas lá no Incra que ele faz. Quebra o sigilo bancário que o sr. vai ver", recomendou, ao responder a uma pergunta do corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP).

Ao detalhar o suposto pagamento da propina, o empresário afirmou que o genro de Serys esteve na Planam e pediu que fosse feito um pagamento de dívida dela no valor de R$ 35 mil. Em seguida, Roberto, em nome de Serys, teria acertado assegurar R$ 1 milhão do Orçamento da União para que prefeituras comprassem as ambulâncias do grupo criminoso. "Foi acordado e colocaram R$ 700 mil. O pagamento dos R$ 35 mil foi feito na minha sala e em dinheiro. Ela colocou a emenda no valor que determinei", afirmou.

Sobre um carro emprestado a Malta, Vedoin voltou a lembrar que o carro estava com o deputado Lino Rossi (PP-MT) e foi repassado ao senador.




Fonte: A Gazeta

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