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Politica Brasil
Segunda - 07 de Agosto de 2006 às 08:08

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Esta semana a CPMI das Sanguessugas apresenta o primeiro relatório parcial. Com o depoimento de Luiz Antônio Trevisan Vedoin à comissão na semana passada e com os novos documentos que ele promete entregar amanhã, o número de pouco mais de 50 parlamentares que eram apontados pelos membros da CPMI, como havendo provas, cresceu e já se fala em apenas 15, dos 90 investigados, que ficarão de fora do relatório.

Primeiro, era considerada complicada apenas a situação de parlamentares que tinham recebido dinheiro em conta. Depois de ouvirem Luiz Antônio, que indicou testemunhas, até mesmo aqueles que receberem a propina em dinheiro podem estar no relatório. Mato Grosso tem seis parlamentares sendo investigados: a senadora Serys Marly (PT), os deputados Lino Rossi (PP), Ricarte de Freitas (PTB), Wellington Fagundes (PL), Pedro Henry (PP) e a deputada Celcita Pinheiro (PFL).

Os nomes dos parlamentares que integrarem a relatório desta semana serão encaminhados ao Conselho de Ética. Daí o andamento será um pouco mais lento, pois a conclusão dos processos deve sair só após as eleições de outubro dando, desta forma, a possibilidade de parlamentares envolvidos se reelegerem.

Após a apresentação do relatório, previsto para quinta-feira, a CPMI entra no que considera a segunda fase: a investigação contra o Executivo. Amanhã, em reunião administrativa, a CPMI vai votar cerca de 50 requerimentos, entre eles o que pede a convocação dos ex-ministros da Saúde do atual governo Saraiva Felipe e Humberto Costa, para prestar esclarecimentos sobre fatos que ocorreram no órgão durante a gestão deles. Governistas querem convocar o ex-ministro do governo FHC, José Serra. A CPMI foi instalada no dia 22 de junho com o objetivo de investigar denúncias de irregularidades no uso de recursos do Orçamento da União na área da saúde para a compra de ambulâncias. A comissão investiga 90 congressistas, sendo 87 deputados e três senadores.

Sigilo - O relator-geral da CPMI, senador Amir Lando (PMDB-RO), confirmou que vai sugerir no relatório parcial a quebra do sigilo bancário dos 21 parlamentares que receberam dinheiro em espécie para aprovarem emendas para a compra de ambulâncias superfaturadas com recursos do orçamento. O senador também irá propor a quebra de sigilo de cerca de 80 envolvidos, entre assessores de parlamentares e terceiros que receberam dinheiro em nome dos parlamentares.





Fonte: Gazeta Digital

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