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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Segunda - 07 de Agosto de 2006 às 04:48

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O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, 50 anos, defende que a crise ética atual gerou ataques desproporcionais e "mentiras" contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e decorre de "distorções no funcionamento político" estruturais, que já afetaram anteriormente os partidos de oposição. Dulci é um dos principais articuladores da campanha de Lula à reeleição.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Dulci admite que o governo petista distribui cargos e emendas no Congresso em troca de apoio político, mas defende que esse expediente foi largamente usado pelo antecessor de Lula no cargo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Luiz Dulci diz que a administração petista errou ao se valer de financiamento irregular de campanhas eleitorais. Para corrigir o problema, O ministro repete o discurso adotado por Lula: é necessária uma reforma política urgente.

"Há distorções no funcionamento político brasileiro que são estruturais, mas a oposição, com uma volúpia eleitoral enorme, tenta artificialmente responsabilizar o governo por distorções que são do sistema político e que envolvem também as siglas hoje na oposição", afirma.

"Todos os governos, desde a redemocratização, foram submetidos a essa lógica estrutural do modelo político, que só poderá ser superada por uma reforma política global", completa.

Para o ministro, o governo FHC protagonizou um "apagão" energético e econômico. Ele também classifica o candidato tucano ao Planalto, Geraldo Alckmin, de "neoliberal". E reconhece que o presidente petista teve a imagem abalada por conta das denúncias de caixa dois e mensalão.

"Evidentemente, há segmentos importantes das classes médias que questionam o governo, não pelos seus resultados econômicos e sociais, mas pela chamada crise ética", avalia.




Fonte: Terra

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