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Lula ataca Congresso e defende constituinte
Em evento organizado por prefeitos de todo o Estado de São Paulo, inclusive três do PSDB, para apoiar a sua candidatura à reeleição o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu mais uma vez a proposta de instalação de uma Assembléia Constituinte com a missão especifica de realizar uma reforma política no país. E justificou sua posição com críticas a parlamentares. "Se colocarmos na mão no Congresso teremos um arremedo e não uma reforma política", destacou o presidente em encontro em Campinas.
Lula apontou ainda alguns privilégios aproveitados por senadores e deputados. "O deputado pode sair candidato a prefeito e não precisa abandonar seu mandato. Só que quem é prefeito, se decide concorrer a uma vaga na Câmara, precisa renunciar. E por que o mandato de senador é de 8 anos e não quatro anos?", indagou o presidente.
Durante seu pronunciamento, Lula reiterou suas ligações com os prefeitos e suas participações nas marchas de prefeitos realizadas em Brasília. Justificou que não compareceu à ultima edição da marcha porque não queria dar conotação de campanha eleitoral e disse estranhar como,, em época de eleições, seus adversários gostam das pessoas pobres, falam em aumentar salários e mudam o discurso. "Tô de saco cheio de ver essas coisas", disparou.
Criticou diretamente PSDB e PFL ao dizer que, em época de eleição, esses partidos gostam de discutir reforma tributária, mas não orientam suas bancadas a votar o item. Segundo ele, a tática é adotada apenas para não beneficiá-lo eleitoralmente. "É uma insanidade", resumiu.
No embalo, aproveitou e falou da crise política, que na sua visão, não vem desde o seu governo, mas começou já no suicídio de Getúlio Vargas ou mesmo quando Juscelino Kubitschek precisou sair do País. "A crise é do sistema (político) que está apodrecido", afirmou.
Lula também fez promessas. Disse que está em conversações com o Ministério da Fazenda e outras instâncias do governo federal para modificar os parâmetros de financiamento aos municípios em virtude do grau de endividamento. "O dinheiro está lá, mas muitas vezes os prefeitos não têm acesso", explicou.
Apoios O evento também contou com pronunciamentos pitorescos. O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), tornou público o seu apoio a candidatura do presidente Lula, apesar do seu partido contar como postulante o senador Cristovam Buarque. "Não me cobrem coerência, pois escolho apenas aquilo que é melhor para o meu povo", respondeu.
Já o prefeito de Araçariguama, Carlos Aymar, filiado ao PFL, agradeceu ao presidente pelas melhorias levadas a sua cidade e fez duras critícas ao candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. "Em seis anos que sou prefeito, nunca fui atendido por ele (Alckmin)", disse o prefeito que até acredita que será expulso após tomar tal posição.
Lula apontou ainda alguns privilégios aproveitados por senadores e deputados. "O deputado pode sair candidato a prefeito e não precisa abandonar seu mandato. Só que quem é prefeito, se decide concorrer a uma vaga na Câmara, precisa renunciar. E por que o mandato de senador é de 8 anos e não quatro anos?", indagou o presidente.
Durante seu pronunciamento, Lula reiterou suas ligações com os prefeitos e suas participações nas marchas de prefeitos realizadas em Brasília. Justificou que não compareceu à ultima edição da marcha porque não queria dar conotação de campanha eleitoral e disse estranhar como,, em época de eleições, seus adversários gostam das pessoas pobres, falam em aumentar salários e mudam o discurso. "Tô de saco cheio de ver essas coisas", disparou.
Criticou diretamente PSDB e PFL ao dizer que, em época de eleição, esses partidos gostam de discutir reforma tributária, mas não orientam suas bancadas a votar o item. Segundo ele, a tática é adotada apenas para não beneficiá-lo eleitoralmente. "É uma insanidade", resumiu.
No embalo, aproveitou e falou da crise política, que na sua visão, não vem desde o seu governo, mas começou já no suicídio de Getúlio Vargas ou mesmo quando Juscelino Kubitschek precisou sair do País. "A crise é do sistema (político) que está apodrecido", afirmou.
Lula também fez promessas. Disse que está em conversações com o Ministério da Fazenda e outras instâncias do governo federal para modificar os parâmetros de financiamento aos municípios em virtude do grau de endividamento. "O dinheiro está lá, mas muitas vezes os prefeitos não têm acesso", explicou.
Apoios O evento também contou com pronunciamentos pitorescos. O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), tornou público o seu apoio a candidatura do presidente Lula, apesar do seu partido contar como postulante o senador Cristovam Buarque. "Não me cobrem coerência, pois escolho apenas aquilo que é melhor para o meu povo", respondeu.
Já o prefeito de Araçariguama, Carlos Aymar, filiado ao PFL, agradeceu ao presidente pelas melhorias levadas a sua cidade e fez duras critícas ao candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. "Em seis anos que sou prefeito, nunca fui atendido por ele (Alckmin)", disse o prefeito que até acredita que será expulso após tomar tal posição.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/285029/visualizar/
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