Naildo pede mais controle na utilização de herbicidas
“Entre os herbicidas o que tem se mostrado mais danoso é, sem dúvida, o 2,4 D, sendo que, quando aplicado por via aérea, causa danos consideráveis. Por isso, sua aplicação, mais que a dos outros defensivos agrícolas, deve merecer maiores restrições”, explicou o parlamentar.
Na opinião de Lopes, quando se tratar de herbicidas derivados da composição química de sal dimetilamina do ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4 – D), herbicida hormonal do Grupo dos Fenoxiacéticos, a aplicação não poderá ser realizada por via aérea.
“O uso de herbicidas para controle de pragas em lavouras se constitui, sempre, em uma agressão ao meio ambiente, ainda que necessária, por esta razão, o uso destes produtos deve ser feito observando o máximo de critérios de conservação ambiental possível para minimizar os danos daí advindos”, lembrou o deputado.
Para Lopes, recentes ocorrências de danos ambientais em conseqüência do uso inadequado de herbicidas têm ocupado a mídia com notícias sobre danos ocasionados a plantações e populações que, por se encontrarem próximos as áreas de dispersão do produto, sofrem as conseqüências negativas de seus efeitos.
“Plantações inteiras de propriedade que tem lavouras sensíveis a estes produtos são atingidas e se perdem em função do uso inadequado de agrotóxicos por terceiros. Como conseqüência, grandes prejuízos ocorrem quando estes produtos são usados, de forma inadequada, perto de plantações de cidades e povoados”, destacou Naildo.
Na opinião do deputado, o projeto visa, portanto, atingir dois alvos; primeiro regular e coibir o uso de herbicidas mais lesivos de forma que, ainda que usados minimize os danos provocados. Depois estimular o uso de produtos que causem menor dano ambiental contribuindo assim para conservação do meio ambiente.
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