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Oposição quer investigar denúncias contra prefeito de Campinas e Planan
A oposição na Câmara de Campinas (95 km a noroeste) começou a recolher assinaturas para instalar uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) para apurar o suposto envolvimento de sócios da Planam em licitações direcionadas na administração do prefeito Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), e uma possível doação ilegal feita por um banco na campanha eleitoral do pedetista em 2004.
Um requerimento com o pedido de CEI foi protocolado anteontem pelo vereador Petterson Prado (PPS). Até ontem, ele havia recolhido seis das 11 assinaturas necessárias.
O objetivo da CEI é apurar a suposta doação ilegal de R$ 8 milhões do Banco Schahin à campanha de Dr. Hélio e a denúncia de favorecimento em uma licitação para compra de medicamentos, apontada por um dos sócios ocultos da Planam, Ronildo Pereira.
Pereira disse à Justiça ter viajado à Campinas no ano passado ao lado dos donos da Planam, Darci e Luiz Antonio Vedoin, com o objetivo de acertar os detalhes de um "direcionamento de licitação para compra de medicamentos".
De acordo com Pereira, um homem chamado José Diniz, que se identificou como "caixa de campanha" de Dr. Hélio, teria cobrado 20% de "comissão" sobre o valor das vendas.
"José Diniz levou o reinterrogado (Ronildo Pereira), Luiz Antonio e Darci a Campinas, para acertarem os detalhes sobre o direcionamento das licitações no município, para a compra de medicamentos; que chegaram a estar reunidos com o secretário de finanças do prefeito Hélio, para tratar do assunto", diz um trecho do depoimento.
Ronildo disse ainda à Justiça Federal "que a reunião com o secretário não se deu a título de consulta, mas apenas de comunicação, isto é, de que seriam o reinterrogado (Ronildo Pereira), Luiz Antonio e Darci quem iriam realizar a venda de medicamentos ao município".
Segundo ele, os sócios da Planam constituíram a empresa Romed "para efetuar essas vendas ao município; que a Romed, inicialmente, estava em nome de Rogério [sobrinho de Pereira] e Ivo Marcelo, mas que, de fato, pertencia ao reinterrogado e Luiz Antonio".
De acordo com Pereira, José Diniz (que se apresentou como caixa de campanha) disse a ele, na ocasião, ter "injetado cerca de R$ 8 milhões, através do Banco Schahin" na campanha do então candidato Dr. Hélio. O mesmo grupo venceu uma licitação no ano passado para realizar obras no Hospital Ouro Verde, em Campinas, orçadas em R$ 30 milhões.
O prefeito informou, por meio de nota oficial, que "não recebe e nem recebeu qualquer empresário que tenha interesse em oferecer serviços ou materiais" e que "não conhece Ronildo Pereira".
A prefeitura diz ainda que a empresa "Romed não é cadastrada na prefeitura [...] e jamais forneceu qualquer tipo de medicamentos para a atual administração". A nota diz ainda que "as receitas e despesas da campanha" foram aprovadas e que o Grupo Schahin "não fez qualquer tipo de doação".
O Grupo Schahin disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não fez doações para a campanha de Dr. Hélio.
Um requerimento com o pedido de CEI foi protocolado anteontem pelo vereador Petterson Prado (PPS). Até ontem, ele havia recolhido seis das 11 assinaturas necessárias.
O objetivo da CEI é apurar a suposta doação ilegal de R$ 8 milhões do Banco Schahin à campanha de Dr. Hélio e a denúncia de favorecimento em uma licitação para compra de medicamentos, apontada por um dos sócios ocultos da Planam, Ronildo Pereira.
Pereira disse à Justiça ter viajado à Campinas no ano passado ao lado dos donos da Planam, Darci e Luiz Antonio Vedoin, com o objetivo de acertar os detalhes de um "direcionamento de licitação para compra de medicamentos".
De acordo com Pereira, um homem chamado José Diniz, que se identificou como "caixa de campanha" de Dr. Hélio, teria cobrado 20% de "comissão" sobre o valor das vendas.
"José Diniz levou o reinterrogado (Ronildo Pereira), Luiz Antonio e Darci a Campinas, para acertarem os detalhes sobre o direcionamento das licitações no município, para a compra de medicamentos; que chegaram a estar reunidos com o secretário de finanças do prefeito Hélio, para tratar do assunto", diz um trecho do depoimento.
Ronildo disse ainda à Justiça Federal "que a reunião com o secretário não se deu a título de consulta, mas apenas de comunicação, isto é, de que seriam o reinterrogado (Ronildo Pereira), Luiz Antonio e Darci quem iriam realizar a venda de medicamentos ao município".
Segundo ele, os sócios da Planam constituíram a empresa Romed "para efetuar essas vendas ao município; que a Romed, inicialmente, estava em nome de Rogério [sobrinho de Pereira] e Ivo Marcelo, mas que, de fato, pertencia ao reinterrogado e Luiz Antonio".
De acordo com Pereira, José Diniz (que se apresentou como caixa de campanha) disse a ele, na ocasião, ter "injetado cerca de R$ 8 milhões, através do Banco Schahin" na campanha do então candidato Dr. Hélio. O mesmo grupo venceu uma licitação no ano passado para realizar obras no Hospital Ouro Verde, em Campinas, orçadas em R$ 30 milhões.
O prefeito informou, por meio de nota oficial, que "não recebe e nem recebeu qualquer empresário que tenha interesse em oferecer serviços ou materiais" e que "não conhece Ronildo Pereira".
A prefeitura diz ainda que a empresa "Romed não é cadastrada na prefeitura [...] e jamais forneceu qualquer tipo de medicamentos para a atual administração". A nota diz ainda que "as receitas e despesas da campanha" foram aprovadas e que o Grupo Schahin "não fez qualquer tipo de doação".
O Grupo Schahin disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não fez doações para a campanha de Dr. Hélio.
Fonte:
Agência Folha
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/285376/visualizar/
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