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Internacional
Quinta - 03 de Agosto de 2006 às 22:58

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HAVANA - Muitos dos jornalistas que foram a Cuba, para poder acompanhar o estado de saúde do presidente Fidel Castro e a permanência provisória de Raúl Castro no poder, tiveram de voltar para seus países de origem, sem poder ao menos sair do aeroporto.

"Há um interesse muito grande entre a imprensa de todo o mundo, mas não se pode fazer jornalismo com visto de turista", disse um responsável do Centro de Imprensa Internacional à agência EFE. A fonte ressaltou ainda que "é necessário pedir um visto de imprensa e esperar o trâmite, como em qualquer outro país".

O Centro de Imprensa é um organismo dependente da Chancelaria Cubana. Responsável pelos assuntos relacionados à imprensa estrangeira, o órgão ressaltou ainda que "não houve nenhuma expulsão" e que "não há um cerco informativo em relação ao exterior".

Mais de 150 jornalistas de todo o mundo solicitaram vistos de imprensa às autoridades cubanas desde a noite de segunda-feira, segundo dados oficiais cubanos.

A internação de Fidel Castro, o fato de que presidente completará 80 anos dia 13 de agosto e o poder provisório nas mãos de Raúl Castro aumentaram o interesse da imprensa na cobertura de assuntos relacionados ao país.

Funcionários do centro de imprensa são responsáveis pela identificação dos jornalistas no aeroporto de Havana. Eles conferem se os vistos são correspondentes com a atividade exercida e, caso contrário, os jornalistas são embarcados em vôos comerciais para retornar aos países de origem.

Alguns jornalistas tiveram de passar a noite em bancos do aeroporto para deixar Cuba no dia seguinte, tudo sem sair do terminal.





Fonte: EFE

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