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Politica Brasil
Quinta - 03 de Agosto de 2006 às 17:36

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Um dos mentores da máfia das ambulâncias, Luiz Antonio Trevisan Vedoin, em depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Sanguessugas nesta quinta-feira, complicou ainda mais a situação da senadora Serys Slhessarenko (PT), segundo informaram o presidente e vice-presidente da comissão, Antonio Carlos Biscaia (PT/RJ) e Raul Jungmann (PPS/PE), respectivamente.

Além da candidata ao governo do Estado, os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB) e Magno Malta (PL-ES) também ficaram mais comprometidos. Trevisan confirmou as evidências que existiam contra parte dos parlamentares e referendou as acusações contra deputados que poderiam escapar por falta de provas.

O deputado Fernando Ferro (PT-PE) afirmou que se forem confirmadas as acusações contra a senadora do seu partido, "serão necessárias medidas disciplinares fortes”. Serys já é investigada pela Corregedoria do Senado, que deve ouvir em breve um dos seus assessores, João Policena.

Para o presidente da comissão, o depoimento de sete horas do sócio da Planam (principal empresa do esquema), Luiz Antônio Trevisan Vedoin, será suficiente para abrir processo de cassação de "um elevado número de parlamentares".

Uma das principais acusações contra a senadora de Mato Grosso diz respeito a uma emenda de R$ 700 mil, de autoria dela, que teria sido negociada para o pagamento de dívidas de uma campanha eleitoral. Um depósito de R$ 35 mil, segundo Luiz Antônio, teria sido feito na conta de um dos genros da petista, Paulo Roberto.

Ela nega qualquer envolvimento com a "máfia das ambulâncias" e insinua motivações políticas para a citação de seu nome.(CP)





Fonte: Olhar Direto

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