Dólar inverte e cai; Bovespa segue de perto NY e avança
O dólar comercial também mudou de tendência. Caía 0,09%, vendido a R$ 2,18, na contramão do risco-país, que tinha alta de 1,81%, aos 224 pontos.
As ações da Companhia Vale do Rio Doce puxam a Bovespa. Ontem, após o encerramento do expediente, a empresa, cujos papéis estão entre os mais negociados do pregão, anunciou que seu lucro líquido no segundo trimestre cresceu 12,2% em relação ao verificado no mesmo período de 2005, para R$ 3,9 bilhões. Suas ações preferenciais subiam 1,81% hoje, para R$ 44,97, e as ordinárias ganhavam 2,15%, a R$ 52,10.
A cautela ainda dá o tom dos negócios, entretanto. Os investidores aguardam a divulgação amanhã de indicadores econômicos norte-americanos. Nos Estados Unidos, saem a taxa de desemprego e os ganhos por hora do trabalhador referentes a julho.
O Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) volta a se reunir no próximo dia 8 para deliberar sobre a taxa de juros, que está em 5,25% ao ano. Ela foi elevada em junho pela 17ª vez consecutiva, em 0,25 ponto percentual, e a autoridade monetária disse que aumentos adicionais dependem do comportamento dos indicadores. Por isso, os indicadores são acompanhados com máxima atenção e determinam o humor do mercado.
Quando a taxa sobe, grandes investidores internacionais abandonam suas aplicações em mercados como o brasileiro em busca de menores riscos. A Bovespa sofreu muito com esse movimento nos últimos meses e ainda busca forças para se recuperar.
Em julho, o saldo de investimentos estrangeiros na Bolsa ficou negativo em R$ 654,925 milhões, diferença entre vendas de ações de R$ 12,297 bilhões e compras de R$ 11,643 bilhões. No ano, o saldo acumulado está negativo em R$ 1,205 bilhão.
Paralelo e turismo
O dólar paralelo ficava estável a R$ 2,42 e o turismo tinha queda de 0,21%, a R$ 2,27.
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