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Meio Ambiente
Quinta - 03 de Agosto de 2006 às 10:07

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Chris, a terceira tempestade tropical da temporada no Atlântico Norte, perdeu força em sua passagem pelo Caribe e "há poucas possibilidades" de que se torne um furacão, informou hoje o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA. O sistema apresenta ventos máximos sustentados de 65 km/h, muito mais fracos que os informados ontem, segundo o boletim das 9h de Brasília do NHC, com sede em Miami.

No entanto, continua a vigilância de tempestade (passagem do sistema em 36 horas) para as ilhas Turks e Caicos e o sudeste das Bahamas, incluído as ilhas Acklins, Crooked, Inagua e Mayaguana.

Uma vigilância de tempestade continua também para a costa norte da República Dominicana e desde o Haiti.

O vórtice da tempestade tropical estava a essa hora perto da latitude 20,5 norte e longitude 66,8 oeste, cerca de 460 quilômetros ao leste-sudeste da ilha de Grand Turk, segundo o boletim do NHC.

Chris se desloca para oeste-noroeste a cerca de 19 km/h, e essa trajetória deve continuar em direção oeste nas próximas 24 horas.

Os meteorologistas informaram que são poucas as probabilidades de que o sistema, pouco organizado, ganhe força, mas é preciso vigiar com cuidado seu potencial de desenvolvimento.

Chris deve causar fortes chuvas sobre Porto Rico, Ilhas Virgens e República Dominicana. O NHC informou que é cedo para prever se Chris seguirá em direção ao sul da Flórida, mas - segundo um provável padrão de trajetória - o sul da península poderia ficar dentro de seu raio de ação. Nesta temporada, que começou no dia primeiro de junho e que acaba em 30 de novembro, aconteceu a formação de três tempestades tropicais: Alberto, Beryl e Chris, quatro a menos que no mesmo período da temporada passada, que ficou na história como a mais intensa e destrutiva já registrada. Os meteorologistas prevêem que em 2006 haverá 17 tempestades tropicais, das quais nove poderiam se transformar em furacões, cinco delas com ventos superiores a 178 km/h. No ano passado aconteceu uma temporada recorde com a formação de 27 tempestades tropicais, 15 furacões, sendo sete deles de categorias 3, 4 e 5 na escala Saffir-Simpson - que vai até cinco.





Fonte: EFE

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