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Petista citará em jantar perspectivas de investimentos para seduzir empresários
O jantar que será realizado amanhã, em São Paulo, pela coordenação de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição tem como objetivo melhorar a interlocução do petista com o setor empresarial. Empresários que defendem um segundo mandato de Lula, parlamentares paulistas e dirigentes partidários receberam a missão de vender 950 convites para o evento no Jockey Club, a R$ 2 mil cada.
O lucro da venda será repartido com a campanha do candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, que estará ao lado de Lula.
Grandes empreendedores, no entanto, não querem se envolver diretamente com a campanha eleitoral. Dirigentes da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) foram sondados, mas não confirmam o comparecimento. O presidente da entidade, Paulo Skaf, não irá ao jantar, por ser um evento de campanha. A Fiesp é uma entidade apolítica, afirma Skaf.
Também não registrará presença o presidente em exercício da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Moreira Ferreira. Segundo sua assessoria, ele sequer foi convidado. O presidente licenciado da CNI e aliado do presidente Lula, deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), também não confirmou a presença. Ele pretende fazer campanha à sua reeleição como deputado em Pernambuco.
Grandes empresários foram convidados pelo presidente estadual do PT, Paulo Frateschi, que além de ser o coordenador geral da campanha de Mercadante também responde pela campanha de Lula no Estado. Frateschi procurou empresários com a maior discrição. E tem se mantido longe da imprensa. Procurado pela Folha, o presidente do PT não retornou as ligações até o fechamento da edição de ontem.
Desde a crise do mensalão e a descoberta de caixa dois do PT na campanha passada, o assunto arrecadação é tratado com extrema cautela pelo partido. A coordenação da campanha não divulga a lista de empresários convidados, nem o volume total de convites vendidos até o momento.
Lula fará um discurso sobre economia. Segundo coordenadores da campanha, o presidente pretende enfatizar dados que já repete à exaustão, como a situação da economia em 2002, quando assumiu, e as ações realizadas em seu governo. Mas o ponto central do discurso de Lula será a aposta num patamar estável e expressivo de crescimento a partir de 2007. O presidente vai enfatizar que, se reeleito, dará prioridade a dois setores: energia e tecnologia. Quando fala de tecnologia, Lula sempre faz associação com educação. Cita, como exemplo, o crescimento econômico alcançado pelos países asiáticos.
O presidente já havia dado sinais nas últimas semanas de que quer uma reaproximação com setores empresariais. Ao inaugurar o comitê de campanha em Brasília, Lula disse que é visto com preconceito por empresários, apesar dos bons resultados da economia.
O lucro da venda será repartido com a campanha do candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, que estará ao lado de Lula.
Grandes empreendedores, no entanto, não querem se envolver diretamente com a campanha eleitoral. Dirigentes da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) foram sondados, mas não confirmam o comparecimento. O presidente da entidade, Paulo Skaf, não irá ao jantar, por ser um evento de campanha. A Fiesp é uma entidade apolítica, afirma Skaf.
Também não registrará presença o presidente em exercício da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Moreira Ferreira. Segundo sua assessoria, ele sequer foi convidado. O presidente licenciado da CNI e aliado do presidente Lula, deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), também não confirmou a presença. Ele pretende fazer campanha à sua reeleição como deputado em Pernambuco.
Grandes empresários foram convidados pelo presidente estadual do PT, Paulo Frateschi, que além de ser o coordenador geral da campanha de Mercadante também responde pela campanha de Lula no Estado. Frateschi procurou empresários com a maior discrição. E tem se mantido longe da imprensa. Procurado pela Folha, o presidente do PT não retornou as ligações até o fechamento da edição de ontem.
Desde a crise do mensalão e a descoberta de caixa dois do PT na campanha passada, o assunto arrecadação é tratado com extrema cautela pelo partido. A coordenação da campanha não divulga a lista de empresários convidados, nem o volume total de convites vendidos até o momento.
Lula fará um discurso sobre economia. Segundo coordenadores da campanha, o presidente pretende enfatizar dados que já repete à exaustão, como a situação da economia em 2002, quando assumiu, e as ações realizadas em seu governo. Mas o ponto central do discurso de Lula será a aposta num patamar estável e expressivo de crescimento a partir de 2007. O presidente vai enfatizar que, se reeleito, dará prioridade a dois setores: energia e tecnologia. Quando fala de tecnologia, Lula sempre faz associação com educação. Cita, como exemplo, o crescimento econômico alcançado pelos países asiáticos.
O presidente já havia dado sinais nas últimas semanas de que quer uma reaproximação com setores empresariais. Ao inaugurar o comitê de campanha em Brasília, Lula disse que é visto com preconceito por empresários, apesar dos bons resultados da economia.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/285712/visualizar/
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