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Politica Brasil
Quinta - 03 de Agosto de 2006 às 08:02

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A direção estadual do PSDB reafirmou ontem a denúncia de pagamento do suposto "mensalaço" aos deputados, apesar do anúncio de que será processada pela coligação do governador Blairo Maggi (PPS), 50. A acusação do senador Antero Paes de Barros, 53, foi reforçada pelo candidato a deputado Luiz Soares, 48.

Além de acusar o pagamento do mensalaço, numa alusão ao "mensalão", pago pelo governo Lula para cooptação de deputados à base aliada, Luiz Soares também afirmou que Maggi é refém das chantagens da Assembléia Legislativa.

O candidato tucano alega que o repasse mensal feito pelo governo cresceu vertiginosamente na atual administração. Segundo ele, subiu de R$ 6,9 milhões em março de 2003 para R$ 16,1 milhões no mesmo período deste ano. Assim como Antero disse anteontem, Luiz garante não estar sugerindo a compra de deputados mato-grossenses ao falar em mensalaço.

"Temos uma Assembléia que é totalmente improdutiva e, ao mesmo tempo, um governo refém que não vai abaixar os impostos como prometeu porque tem que tomar dinheiro do povo e repassar aos deputados", ironizou Luiz Soares, ao prometer levar aos programas de rádio e TV a proposta de realização de um plebiscito para redução do duodécimo da Assembléia.

"O Antero tem toda legitimidade de falar em mensalaço porque temos que abrir a caixa-preta da Assembléia. Se ele for acionado judicialmente, terá uma oportunidade para discutir esse assunto", completou Luiz, ao ressaltar que o candidato do PSDB ao governo propôs no Senado a redução do repasse feito aos legislativos estaduais e federais.

Pela proposta, o montante seria congelado a patamares registrados em 2004 e poderia diminuir de acordo com a evolução do Ipca. A matéria não avançou no Congresso e encontra resistência na Casa.




Fonte: A Gazeta

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