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Politica Brasil
Quinta - 03 de Agosto de 2006 às 07:55

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O deputado federal Wellington Fagundes (PL), acusado de ter recebido R$ 100 mil da máfia dos sanguessuga, também apresentou ontem sua defesa à CPMI e disse estar mais tranquilo em relação à opinião pública. Wellington e Ricarte foram os últimos mato-grossenses acusados de envolvimento a apresentarem suas defesas.

"Agora começaram a separar o joio do trigo", ressalta o deputado, que afirma estar em uma lista contra os quais só pesam o testemunho de Luiz Antônio Trevisan Vedoin e não há prova documental.

Na defesa apresentada, Wellington afirma ter anexado diversas certidões que compravam que suas emendas na área da saúde nunca tiveram a Planam como vencedora nas licitações, os mesmos documentos apresentados por ele à imprensa na semana passada. Para o parlamentar, a citação de seu nome no depoimento do empresário representa "uma situação clara de quem estava em delação premiada". "Fomos todos colocados na vala comum. Agora vamos começar a sair", reforçou.

Dos 90 parlamentares investigados, seis são de Mato Grosso, sendo Wellington Fagundes (PL), Ricarte de Freitas (PTB), Lino Rossi (PP), Celcita Pinheiro (PFL), Pedro Henry (PP) e a senadora Serys Marly (PT). Todos já entregaram suas defesas à CPMI das Sanguessugas. A senadora Serys inclusive já se adiantou e repassou os mesmos documentos para a Corregedoria do Senado, que também passou a investigá-la. Todos os parlamentares negam envolvimento com a máfia das ambulâncias.

Além dos parlamentares com mandato, o ex-senador Carlos Bezerra (PMDB) também é acusado de ter recebido propina da organização criminosa. Bezerra foi denunciado pelo Ministério Público Federal mas a justiça ainda não recebeu a denúncia. (AF)




Fonte: A Gazeta

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