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Empresário deve R$ 1,4 milhão a factorings
Os líderes do esquema Sanguessuga possuem dívida de pelo menos R$ 2,5 milhões. Deste valor, R$ 1,4 milhão é devido para factorings de Cuiabá, segundo afirmou o próprio empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin em depoimento ao juiz da 2ª Vara Federal, Jeferson Schneider. Os outros R$ 1,1 milhão são dívidas trabalhistas, por causa das quais a Justiça bloqueou ontem os bens da Planam.
A família ainda pode ter outra dívida de R$ 700 mil, valor cobrado pelo advogado Eduardo Mahon, na Justiça, pelos dias que advogou na defesa da família no caso Sanguessuga.
A dívida com as factorings advém dos pagamentos de propinas, presentes e outros benefícios dados pelos líderes do esquema Sanguessuga a parlamentares, prefeitos e assessores de todo o Brasil.
O valor pago aos parlamentares mato-grossenses não pode ser mensurado apenas com o depoimento do empresário, principalmente os pagamentos feitos ao deputado federal Lino Rossi (PP) que são descritos no depoimento com referência a documentos anexados. Os anexos ainda não foram divulgados -ver quadro ao lado.
No depoimento, além dos depósitos em conta, pagamento em dinheiro, "presentes" e ajuda para campanhas políticas, o empresário cita, inclusive, pagamento de despesas dos parlamentares envolvidos no esquema.
As propinas, na maioria dos casos, eram pagas de forma parcelada. Dois a três porcento eram pagos quando da realização das emendas, outros 2% a 3% quando do empenho e o restante quando do pagamento do município à empresa.
O depoimento do empresário revela ainda que muitos prefeitos não receberam comissão, entretanto sabiam do esquema. Em alguns municípios, Luiz Antônio afirma que a máfia não saiu vencedora das licitações, por alguns problemas que inviabilizavam o esquema, como o fato do prefeito querer valores acima do que a máfia oferecia como propina.
Ente os municípios neste caso o empresário cita Canabrava, União do Sul e Ponte Branca, cujas emendas seriam de autoria da senadora Serys Marly (PT). (AF)
A família ainda pode ter outra dívida de R$ 700 mil, valor cobrado pelo advogado Eduardo Mahon, na Justiça, pelos dias que advogou na defesa da família no caso Sanguessuga.
A dívida com as factorings advém dos pagamentos de propinas, presentes e outros benefícios dados pelos líderes do esquema Sanguessuga a parlamentares, prefeitos e assessores de todo o Brasil.
O valor pago aos parlamentares mato-grossenses não pode ser mensurado apenas com o depoimento do empresário, principalmente os pagamentos feitos ao deputado federal Lino Rossi (PP) que são descritos no depoimento com referência a documentos anexados. Os anexos ainda não foram divulgados -ver quadro ao lado.
No depoimento, além dos depósitos em conta, pagamento em dinheiro, "presentes" e ajuda para campanhas políticas, o empresário cita, inclusive, pagamento de despesas dos parlamentares envolvidos no esquema.
As propinas, na maioria dos casos, eram pagas de forma parcelada. Dois a três porcento eram pagos quando da realização das emendas, outros 2% a 3% quando do empenho e o restante quando do pagamento do município à empresa.
O depoimento do empresário revela ainda que muitos prefeitos não receberam comissão, entretanto sabiam do esquema. Em alguns municípios, Luiz Antônio afirma que a máfia não saiu vencedora das licitações, por alguns problemas que inviabilizavam o esquema, como o fato do prefeito querer valores acima do que a máfia oferecia como propina.
Ente os municípios neste caso o empresário cita Canabrava, União do Sul e Ponte Branca, cujas emendas seriam de autoria da senadora Serys Marly (PT). (AF)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/286072/visualizar/
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