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Aumenta procura por carro "vegetariano" nos EUA
No país que mais consome batatas fritas e gasolina, não poderia haver solução melhor: o chamado "carro vegetariano", que funciona com óleo vegetal. No momento em que os preços do combustível nos Estados Unidos andam nas alturas, alguns motoristas têm optado por converter seus carros para o "sistema de combustão vegetal", uma alternativa mais econômica e que respeita o meio ambiente.
Os novos sistemas, operados apenas em carros com motor a diesel, são fabricados e instalados por várias empresas em todo o país, entre elas a Frybrid, Golden Fuel Systems, Greasecar, Plant Drive, Vegi Stroke e a Plantroleum.
Na Greasecar, cerca de 300 equipamentos de conversão são vendidos por mês por aproximadamente US$ 1.500 cada - incluindo o custo da instalação -, e, segundo um porta-voz da empresa, o negócio cresceu quase 20% desde a mais recente alta de preços da gasolina.
Dave Kandell, que mora em Nova York e um dos que optaram pelo sistema de combustão vegetal, está feliz com os resultados. No entanto, tem que enfrentar o embaraço de ir aos restaurantes à procura de óleo, ao invés de dirigir-se ao posto de gasolina.
O sistema "vegetariano" funciona em todo tipo de clima, inclusive nas mais baixas temperaturas e opera com dois tanques de combustível: um para o diesel e outro extra para o óleo vegetal. O motor liga e desliga com o motor a diesel, que é responsável pelo aquecimento do óleo vegetal em outro tanque. Uma ligação elétrica permite a mudança entre um sistema de combustão e outro.
Embora o sistema funcione com qualquer tipo de óleo vegetal novo ou usado - desde que esteja filtrado e livre de água, bactérias ou componentes químicos -, o que é utilizado em restaurantes de luxo sempre será de melhor qualidade que o tipo hidrogenado próprio das redes de fast food.
Por outro lado, os fabricantes de sistemas de combustão de óleo vegetal esclarecem que o sistema não funciona com "biodiesel", combustível composto por óleo vegetal, diesel, químicos catalisadores e outros componentes.
Em termos de custos, os motores de combustão a óleo vegetal parecem trazer um certo alívio aos motoristas, já que enquanto o preço do galão de diesel (3,78 litros) se situa em cerca de US$ 3, um galão de óleo vegetal usado custa entre US$ 1,50 e US$ 2,49.
A economia proporcionada pelo sistema inovador também atende aos donos de restaurantes, que pagam pelo resíduo do óleo, e é apreciada pelos ecologistas, por gerar um índice de contaminação menor. Segundo a Greasecar, a combustão do óleo vegetal, produto que também é renovável, não emana sulfeto - o principal agente cancerígeno associado ao diesel - e emite menos dióxido de carbono que os combustíveis derivados do petróleo, vinculados às mudanças climáticas.
No entanto, tais vantagens não indicam que o óleo vegetal vá substituir o petróleo como fonte de energia. Calcula-se que os restaurantes dos EUA desprezam 100 milhões de galões de óleo por ano, mas essa quantidade só substituiria 0,07% dos 140 bilhões de galões de gasolina consumidos anualmente pelos americanos, supondo que todos usem o sistema à base de diesel, segundo Briante.
Além disso, a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos EUA alertou recentemente que estes sistemas violam a lei "Clean Air Act", que estabelece padrões para emissão de gás poluentes na atmosfera, e que a conversão dos carros gera uma multa de US$ 2.750 para seus proprietários.
Os novos sistemas, operados apenas em carros com motor a diesel, são fabricados e instalados por várias empresas em todo o país, entre elas a Frybrid, Golden Fuel Systems, Greasecar, Plant Drive, Vegi Stroke e a Plantroleum.
Na Greasecar, cerca de 300 equipamentos de conversão são vendidos por mês por aproximadamente US$ 1.500 cada - incluindo o custo da instalação -, e, segundo um porta-voz da empresa, o negócio cresceu quase 20% desde a mais recente alta de preços da gasolina.
Dave Kandell, que mora em Nova York e um dos que optaram pelo sistema de combustão vegetal, está feliz com os resultados. No entanto, tem que enfrentar o embaraço de ir aos restaurantes à procura de óleo, ao invés de dirigir-se ao posto de gasolina.
O sistema "vegetariano" funciona em todo tipo de clima, inclusive nas mais baixas temperaturas e opera com dois tanques de combustível: um para o diesel e outro extra para o óleo vegetal. O motor liga e desliga com o motor a diesel, que é responsável pelo aquecimento do óleo vegetal em outro tanque. Uma ligação elétrica permite a mudança entre um sistema de combustão e outro.
Embora o sistema funcione com qualquer tipo de óleo vegetal novo ou usado - desde que esteja filtrado e livre de água, bactérias ou componentes químicos -, o que é utilizado em restaurantes de luxo sempre será de melhor qualidade que o tipo hidrogenado próprio das redes de fast food.
Por outro lado, os fabricantes de sistemas de combustão de óleo vegetal esclarecem que o sistema não funciona com "biodiesel", combustível composto por óleo vegetal, diesel, químicos catalisadores e outros componentes.
Em termos de custos, os motores de combustão a óleo vegetal parecem trazer um certo alívio aos motoristas, já que enquanto o preço do galão de diesel (3,78 litros) se situa em cerca de US$ 3, um galão de óleo vegetal usado custa entre US$ 1,50 e US$ 2,49.
A economia proporcionada pelo sistema inovador também atende aos donos de restaurantes, que pagam pelo resíduo do óleo, e é apreciada pelos ecologistas, por gerar um índice de contaminação menor. Segundo a Greasecar, a combustão do óleo vegetal, produto que também é renovável, não emana sulfeto - o principal agente cancerígeno associado ao diesel - e emite menos dióxido de carbono que os combustíveis derivados do petróleo, vinculados às mudanças climáticas.
No entanto, tais vantagens não indicam que o óleo vegetal vá substituir o petróleo como fonte de energia. Calcula-se que os restaurantes dos EUA desprezam 100 milhões de galões de óleo por ano, mas essa quantidade só substituiria 0,07% dos 140 bilhões de galões de gasolina consumidos anualmente pelos americanos, supondo que todos usem o sistema à base de diesel, segundo Briante.
Além disso, a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos EUA alertou recentemente que estes sistemas violam a lei "Clean Air Act", que estabelece padrões para emissão de gás poluentes na atmosfera, e que a conversão dos carros gera uma multa de US$ 2.750 para seus proprietários.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/286087/visualizar/
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