Alckmin evita responder se acabará com CPMF

Entrevistado na noite de segunda-feira pelo SBT, o candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB) não respondeu se acabará com a CPMF se for eleito. Em vez disso, o tucano respondeu que, independente de acabar com o imposto, é preciso simplificar o sistema tributário.

Alckmin prometeu que no primeiro dia do governo apresentará propostas de reformas tributária e política. A primeira, segundo ele, para combater a informalidade da mão-de-obra e, a segunda, com o objetivo imediato de estabelecer a fidelidade partidária. Outras medidas para cortar gastos públicos seriam a redução de cargos comissionados e o enxugamento do o número de ministérios.

"Hoje a imprensa publica o escândalo dos sanguessugas, que se refere à compra de ambulâncias. No governo tudo deveria ser comprado pela bolsa eletrônica de compras ou pelo pregão eletrônico, como é feito em São Paulo", afirmou.

Sobre a crise da Segurança Pública, o candidato criticou a falta de investimentos do governo federal, dizendo que até 2002, eram enviavado R$ 180 milhões para São Paulo. "Neste ano não foi enviado um só centavo", reclamou.

Alckmin disse ainda que irá assumir a responsabilidade pela Segurança Pública desde o primeiro instante de governo para combater o tráfico de drogas e o contrabando de armas. "Quero deixar claro nossa disposição de enfrentar o crime organizado. O governo federal é que tem que liderar essa campanha contra o crime. Não é um problema só dos grandes centros, mas de todo o país, das fronteiras do nosso país".

O candidato disse que não irá à TV para falar mal dos outros, mas para apresentar idéias. "Vamos falar do que pretendemos fazer para o país, falar sobre saúde para a população, ambiente para infra-estrutura, falaremos sobre um projeto nacional de desenvolvimento", afirmou o candidato.