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VarigLog diz que Varig "morre" se os US$ 75 mi permanecerem bloqueados
A advogada da nova dona da Varig, Valeska Teixeira, afirmou ao término da reunião com representantes da companhia aérea e de sindicatos de trabalhadores que a decisão da Justiça do Trabalho de bloquear o dinheiro para garantir o pagamento dos trabalhadores pode fazer a empresa parar suas operações.
"A posição da VarigLog é a do edital. É aquilo que está nos termos da recuperação judicial. Se forem bloqueados, o que eu duvido, porque vamos lutar até o fim, a Varig morre."
O plano de recuperação judicial da companhia, aprovado na última assembléia de credores, prevê o pagamento de verbas rescisórias com base na emissão de debêntures da Varig antiga em até 20 anos.
Sem dar detalhes de valores, o advogado da Varig, Fábio Soares, afirmou que parte do dinheiro pago pela VarigLog já foi gasto e que a empresa estuda entrar com recurso da decisão da Justiça do Trabalho.
Bloqueio
A 33ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro concedeu ontem uma liminar para bloquear o depósito de US$ 75 milhões feito pela VarigLog no dia 24 de julho e garantir o pagamento de obrigações trabalhistas.
Os recursos seriam usados para financiar investimentos na Varig, conforme previsto no edital do leilão de venda da companhia.
A liminar, pedida pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Aéreo do município do Rio de Janeiro e pelo Sindicato dos Aeroviários do Amazonas, ligados ao TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), foi concedida pelo juiz do trabalho Múcio Nascimento Borges.
Na decisão, o juiz diz que o bloqueio foi feito "para que garanta o pagamento dos haveres trabalhistas dos substituídos [trabalhadores filiados a esses sindicatos], bloqueando o valor depositado em favor da 8ª Vara Empresarial".
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