Repórter News - reporternews.com.br
Entretenimento
Sábado - 09 de Fevereiro de 2013 às 13:53

    Imprimir


"Senta aqui, vamos conversar!", diz Narcisa Tamborindeguy ao ser apresentada à repórter na área VIP praticamente vazia do camarote Expresso 2222 na noite desta sexta-feira (8) em Salvador - além dela e do namorado, Guilherme Fiuza, só havia mais duas mulheres no espaço. "Você viu a minha máscara? Preciso te mostrar!", diz ela, antes que qualquer pergunta seja feita, mexendo freneticamente no celular. "Tá no Instagram, peraí, deixa eu te mostrar!", insiste ela. Mas o sinal das operadoras de celular não é lá essas coisas no circuito Barra-Ondina e a foto não carrega. Sem perceber que o problema não é de fácil solução, ela passa os dedos sobre todos os ícones da tela de seu smartphone e nada da foto. Pega outro aparelho e tenta mais um pouco, passando por diversos aplicativos. O Instagram até abre, mas nada de a foto carregar. Uma das "Mulheres Ricas", até Narcisa enfrenta problemas típicos da classe média e não consegue mostrar para a foto para a repórter.

 

O adereço carnavalesco que tanto empolga a socialite é uma máscara com o seu próprio rosto, que ela disponibilizou em seu Facebook para que os foliões possam se fantasiar de "Narcisa" neste Carnaval. "Meus fãs gostam tanto de mim que resolveram me imitar. Foi ideia deles! Amanhã só vai dar a Narcisa no Baile do Copa", diz, referindo-se ao tradicional baile de Carnaval do Copacabana Palace, que acontece neste sábado (9). "A minha página na internet tá bombando, você tem que entrar", emenda ela, sem deixar muito espaço para perguntas. "Espera que eu vou ligar para o meu amigo para saber o endereço", diz ela, sacando novamente um dos telefones.

 

Nesse momento, um garçom se aproxima com pedaços de pizza. "O que é isso? Ai, não paro de comer", diz ela, pegando uma fatia. No telefone, com o amigo na linha, ela conta para a repórter: "já tenho 60 mil fãs". E diz para o interlocutor: "tô dando uma entrevista e me sentindo uma estrela!". Ao encerrar a ligação e já prevendo qual será a próxima pergunta, Narcisa pega o bloco e a caneta das mãos da repórter e começa a escrever e a falar ao mesmo tempo. "Amanhã vou estar no baile do Copa. Depois, no camarote Brahma. E, depois, muito repouso e muita massagem", conta. No bloco, ficam as palavras rabiscadas: "Baile do Copa", "Brahma", "repouso", "massagem". Na sequência, ela diz: "mas fica com o meu email e com os meus telefones". E continua anotando tudo no bloco.

 

Na primeira brecha, uma pergunta sobre o programa Mulheres Ricas, da Band. "Ah, deixa elas [as participantes] lá em São Paulo. Elas são pessoas diferentes, não têm nada a ver comigo. Só falam de dinheiro. Não que o dinheiro não seja importante para mim, mas eu falo de outras coisas. Eu só quero paz, amor e rock"n"roll", reflete. "Moço, traz mais um desses pra mim", pede ao garçom. Ela bebe energético. "Estou aqui porque eu amo a Flora Gil, sabe?", conta. Ela diz que gosta tanto do Carnaval do Rio como da folia em Salvador, mas que há diferenças. "Aqui tem mais trio elétrico, é mais animado", compara. Um trio elétrico passa cantando Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha, de João Lucas e Marcelo. E o sertanejo no Carnaval? "Isso é sertanejo? Ai, eu nem sei a diferença", diz ela.

 

Autora dos livros Ai, que Loucura! e Ai, que Absurdo!, ela conta que está planejando um terceiro título: Ai, que Badalo!. "Vai ser um quebra-cabeça. Vou organizar histórias dos encontros e desencontros das pessoas", explica, sem explicar muito. O namorado vai ajudar a escrever? "Ai, você quer entrevistar ele? Vamos lá!", convoca ela, já levantando do sofá. Ela apresenta a repórter ao escritor e jornalista Guilherme Fiuza e sai para conversar com as amigas. Mas volta rápido: "me dá um pedaço de papel?". Narcisa quer anotar os telefones e o email para alguém. Guilherme fala um pouco sobre o Carnaval de Salvador, sobre a biografia de Gianecchini, de sua autoria, e sobre como é namorar Narcisa. "Acompanhar ela é uma loucura. Hoje, quando chegamos, uma menina veio falar com ela e se emocionou dizendo que precisava abraçá-la porque também se chamava Narcisa por causa dela", contou.

 

Finalizada a conversa com Guilherme e antes de deixar o camarote, a repórter vai até Narcisa agradecer a entrevista. "Deixa eu te dar meus telefones e meu email!", diz ela, pegando mais uma vez o bloco e a caneta e anotando os dois números de celular e o email pela segunda vez. "Me liga, tá?", pede Narcisa, mandando um beijinho.





Fonte: Terra

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/28653/visualizar/