Alckmin acusa governo de usar máquina na campanha
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, classificou de deprimente as declarações do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, na última quarta-feira. Na ocasião, Bastos e Jorge Hage, da Controladoria Geral da União, apresentaram dados para tentar provar que a máfia das sanguessugas havia iniciado suas atividades ainda no governo FHC. "É deplorável utilizar a máquina do Estado no processo eleitoral", disse.
"No passado, o governo dizia: 'só nós somos honestos'. Agora, depois que assumiu o governo é ao contrário: 'todos somos iguais'. Nõa. Não somos iguais. Somos muito diferentes. Temos uma história muito diferente. Não aceitamos isso", afirmou o tucano. Violência
O tucano disse que pretende assumir a responsabilidade de melhorar a qualidade do serviço público caso seja eleito. Segundo ele, por trás dos grandes problemas de violência estão o tráfico de drogas e de armas e a lavagem de dinheiro. "E isso depende de polícia de fronteira - que é uma atribuição do governo federal", defendeu.
O candidato tucano disse que o País pode crescer mais fazendo a sua parte, com uma boa administração e eficiência, melhorando a política fiscal e com uma a política monetária mais compatível com o crescimento. "Hoje estamos agindo na conseqüência do câmbio". Outro ponto defendido por Alckmin foi a reforma microeconômica.
Alckmin conversou com jornalistas ao desembarcar no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). O tucano cumpre agenda na capital gaúcha nesta sexta e tenta conquistar o apoio do PMDB no Estado em reunião com o governador Germano Rigotto.
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