Tufão Kaemi mata 32 na China e 60 continuam desaparecidos
O Kaemi perdeu força e se tornou uma depressão tropical pouco após atingir a costa sudeste chinesa na terça-feira, mas as fortes chuvas inundaram cinco províncias, afetando 6 milhões de pessoas e obrigando a retirada de 1,3 milhão de moradores, de acordo com a TV estatal.
A província mais prejudicada foi a de Jiangxi, onde seis pessoas morreram quando uma enchente perto de uma montanha varreu um acampamento militar nas primeira horas da manhã de quarta-feira. Outras 38 pessoas, militares e seus familiares, estão desaparecidas.
Outros 17 moradores da região montanhosa ao sul de Jiangxi morreram e 15 estão desaparecidos após os rios terem transbordado. Cerca de mil casas foram destruídas, disse a agência de notícias Xinhua.
A chuva deve parar na região no sábado e dará lugar a uma onda de calor de três dias, trazendo temores entre as autoridades de que haja epidemias.
Cinco pessoas, entre elas duas meninas, também morreram em enchentes e deslizamentos de terra na província vizinha de Guangdong, afirmou a Xinhua. Três pessoas estão desaparecidas na província de Fujian.
Na Província central de Hunan, as ruas da cidade de Chenzhou foram alagadas e pelo menos três pessoas estavam desaparecidas na quinta-feira.
As quatro províncias ainda se recuperavam dos estragos causados pela tempestade tropical Bilis, que matou 612 pessoas desde que atingiu a China com fortes chuvas no dia 14 de julho.
Tempestades tropicais e tufões atingem com frequência Taiwan, Japão, Filipinas e o sul da China durante uma temporada que vai do início do verão ao fim do outono.
Mas as tempestades foram ainda mais devastadoras na China este ano, matando mais de mil pessoas, de acordo com a Xinhua.
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