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Esquema dos Sanguessuga beneficiou deputados com "fatia" política e presentes
Dividendos políticos é um outro ganho dos parlamentares que participaram dos esquemas Sanguessugas, segundo afirmaram ontem membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas.
O presidente da CPMI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse que alguns deputados interferiam pessoalmente na compra fraudulenta de ambulâncias por prefeituras. Em alguns casos, o parlamentar recebia não apenas o proveito financeiro, mas também dividendos políticos, pois o município passava a ser base para as campanhas eleitorais.
O fato também foi confirmado pelo vice-presidente da Comissão, deputado Raul Jungmann. Segundo o parlamentar, além de propina em dinheiro e "presentes" como carros, os parlamentares ainda ampliavam sua base política com a participação no esquema.
Apesar das afirmações, Biscaia fez questão de ressaltar, por meio da Agência Câmara, que a CPMI não irá investigar as prefeituras, pois isso "ampliaria tanto a dimensão dos trabalhos que o resultado ficaria inviabilizado".
Em Mato Grosso, a Polícia Federal investigou 70 municípios paralelamente as investigações contra 54 pessoas que tiveram a prisão preventiva decretada na operação Sanguessuga. Os processos já foram concluídos e estão com o Ministério Público Federal (MPF).
Novos investigados - O presidente da CPMI cogitou ontem a possibilidade de notificar quatro novos parlamentares, que passariam a ser investigados pela comissão, somando 94 investigados. Os nomes constam em uma lista encaminhada pela Controladoria Geral da União (CGU).
Entretanto, a notificação pode não acontecer. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), um dos sub-relatores da comissão, disse ontem, logo após conversar com o ministro Jorge Hage, da CGU, que não há motivos para as novas notificações.
A lista da CGU aponta parlamentares que tiveram emendas que os convênios foram celebrados e as licitações vencidas pela empresa Planam e não tratam, segundo ele, de investigações. (AF)
O presidente da CPMI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse que alguns deputados interferiam pessoalmente na compra fraudulenta de ambulâncias por prefeituras. Em alguns casos, o parlamentar recebia não apenas o proveito financeiro, mas também dividendos políticos, pois o município passava a ser base para as campanhas eleitorais.
O fato também foi confirmado pelo vice-presidente da Comissão, deputado Raul Jungmann. Segundo o parlamentar, além de propina em dinheiro e "presentes" como carros, os parlamentares ainda ampliavam sua base política com a participação no esquema.
Apesar das afirmações, Biscaia fez questão de ressaltar, por meio da Agência Câmara, que a CPMI não irá investigar as prefeituras, pois isso "ampliaria tanto a dimensão dos trabalhos que o resultado ficaria inviabilizado".
Em Mato Grosso, a Polícia Federal investigou 70 municípios paralelamente as investigações contra 54 pessoas que tiveram a prisão preventiva decretada na operação Sanguessuga. Os processos já foram concluídos e estão com o Ministério Público Federal (MPF).
Novos investigados - O presidente da CPMI cogitou ontem a possibilidade de notificar quatro novos parlamentares, que passariam a ser investigados pela comissão, somando 94 investigados. Os nomes constam em uma lista encaminhada pela Controladoria Geral da União (CGU).
Entretanto, a notificação pode não acontecer. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), um dos sub-relatores da comissão, disse ontem, logo após conversar com o ministro Jorge Hage, da CGU, que não há motivos para as novas notificações.
A lista da CGU aponta parlamentares que tiveram emendas que os convênios foram celebrados e as licitações vencidas pela empresa Planam e não tratam, segundo ele, de investigações. (AF)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/286883/visualizar/
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