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Fóssil brasileiro resolve mistério do réptil voador
Cientistas britânicos dizem que a descoberta de um fóssil no Brasil resolveu o mistério sobre por que os répteis pré-históricos pterossauros tinham cristas na cabeça.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Portsmouth, a descoberta do crânio do pterossauro chamado de tupuxuara no Nordeste indica que as cristas aparenciam na puberdade e eram usadas para atrair o sexo oposto.
"As cristas eram usadas como o rabo do pavão, uma gigantesca estrutura colorida", diz o paleobiólogo Darren Naish, um dos autores do estudo publicado na mais recente edição da revista Palaeontology.
"Nós não temos certeza, mas imaginamos que elas eram balançadas e usadas para atrair outros pterossauros", acrescenta.
Maturidade física
A descoberta do tupuxuara foi importante porque havia poucos fósseis do animal no mundo e todos eles eram de adultos.
Naish e David Martill examinaram o fóssil brasileiro e descobriram que a crista era diferente em espécimes jovens.
Segundo os cientistas, até a puberdade, a crista era sustentada por dois ossos, e não apenas um como nos adultos.
Os dois ossos só se juntariam para formar o osso adulto durante a puberdade, dando origem à crista.
"Isso é significativo, porque liga o crescimento da crista à maturidade física e então, presumivelmente, ao sexo", explicou Naish.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Portsmouth, a descoberta do crânio do pterossauro chamado de tupuxuara no Nordeste indica que as cristas aparenciam na puberdade e eram usadas para atrair o sexo oposto.
"As cristas eram usadas como o rabo do pavão, uma gigantesca estrutura colorida", diz o paleobiólogo Darren Naish, um dos autores do estudo publicado na mais recente edição da revista Palaeontology.
"Nós não temos certeza, mas imaginamos que elas eram balançadas e usadas para atrair outros pterossauros", acrescenta.
Maturidade física
A descoberta do tupuxuara foi importante porque havia poucos fósseis do animal no mundo e todos eles eram de adultos.
Naish e David Martill examinaram o fóssil brasileiro e descobriram que a crista era diferente em espécimes jovens.
Segundo os cientistas, até a puberdade, a crista era sustentada por dois ossos, e não apenas um como nos adultos.
Os dois ossos só se juntariam para formar o osso adulto durante a puberdade, dando origem à crista.
"Isso é significativo, porque liga o crescimento da crista à maturidade física e então, presumivelmente, ao sexo", explicou Naish.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/286893/visualizar/
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