Maggi faz um pacto pela reeleição

O candidato do PPS ao governo do Estado, Blairo Maggi, 50, propôs, na última quarta-feira à noite, durante reunião com prefeitos e vereadores dos 13 partidos da sua aliança, no Hotel Fazenda Mato Grosso, um pacto pela reeleição. "Quero fazer aqui um pacto, um pacto pela reeleição". O evento, de acordo com os organizadores, contou com a presença 237 lideranças do interior, sendo mais de 80 prefeitos.

Maggi disse que não prometia aos prefeitos e vereadores o "céu - mesmo porque não tenho a chave -". "O que eu prometo é mais quatro anos de trabalho". Lembrou que, desde o início do seu mandato em 2003, fez um governo municipalista, dando o mesmo tratamento a todos os prefeitos, independentes de sigla partidária.

"O nosso governo foi voltado aos interesses da população". Maggi afirmou que não existe um município sequer em Mato Grosso que não tenha ao menos uma obra do seu governo. "Em todos os municípios, podem procurar, existe uma ação da nossa administração".

No seu discurso, ele disse que o seu objetivo é continuar, caso seja reeleito, governando para atender as reivindicações da população, sem levar em conta as questões partidárias ou políticas. "Não sou de guardar mágoa ou rancor de um embate eleitoral".

Maggi lembrou que, nas eleições de 2004, viajou com o senador Jonas Pinheiro no mesmo avião e hospedaram no mesmo hotel. "Mas ele foi para um palanque e eu para outro". O fato aconteceu em Guarantã do Norte. "Eu perdi e o Jonas ganhou com o prefeito José Humberto". Passado o pleito, acrescentou, o embate político foi deixado de lado e o governo realizou investimentos no município.

"Por isso, peço que deixem de lado as divergências políticas e me ajudem a reeleger. Prometo fazer novamente um governo eficiente, transparente, honesto e ousado". O governador informou ainda que irá fechar o ano sem déficit e que, em 2007, terá o orçamento zerado para realizar os investimentos necessários para o desenvolvimento do Estado.

Ele informou que, caso seja reeleito, pretende implementar a mesma dinâmica de 2003 e 2004, quando transformou Mato Grosso num verdadeiro canteiro de obras. "A partir de meados de 2005, com a crise no agronegócio, não pudemos manter o mesmo ritmo que vínhamos implementando", lamentou.