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Eletricidade pode ajudar na cura de ferimentos
Uma equipe internacional de cientistas descobriu dois genes que permitem que células respondam a estímulos elétricos no corpo para curar ferimentos. Eles também mostram que, com a aplicação de um campo elétrico em um ferimento, é possível mudar o movimento das células e a velocidade do processo de cura.
"Nossos estudos mostram que a eletricidade no corpo é muito mais importante do que se pensava anteriormente, e que tem um potencial significativo na cicatrização de ferimentos e, possivelmente, também na regeneração", disse o professor Min Zhao, da Universidade de Aberdeen, na Escócia, que comandou a equipe de pesquisa.
Cientistas sabem da existência de correntes elétricas nos nervos e ferimentos desde os anos de 1800, quando o fisiologista Emil Du Bois-Reymond mostrou que mudanças elétricas acompanham reações dos músculos.
Suas descobertas são a base da moderna eletrofisiologia, o estudo de propriedades elétricas em células e tecidos orgânicos.
Zhao e seus colaboradores nos Estados Unidos, Japão e Áustria identificaram dois genes chamados PI(3)Kgamma e PTEN, que controlam um processo conhecido como "electrotaxis" - movimento das células em resposta a uma corrente elétrica.
Um ferimento, por exemplo na pele, gera um campo elétrico interno que guia as células para que saibam onde fica a região que precisa ser curada. Zhao e sua equipe usaram fotografias para testemunhar a ação de electrotaxis em ferimentos em experimentos de laboratório.
"Cientificamente, nossas descobertas oferecem uma nova aproximação para acelerar o processo de cura", acrescentou o pesquisador em comunicado. O professor Colin McCaig, co-autor do estudo, disse que as descobertas podem ter implicações muito maiores, principalmente em pacientes vítimas de queimaduras, diabete e pessoas com úlceras que não cicatrizam.
Por meio da manipulação de um campo elétrico para diretamente ao redor do ferimento ou com químicos tópicos que aumentam os impulsos elétricos normais, cientistas podem ser capazes de melhorar o processo de cura.
"Temos uma variedade de drogas diferentes que podemos aplicar que aumentam esses sinais elétricos porque agem no mecanismo celular que dirige o impulso elétrico", disse McCaig em entrevista à imprensa. "Estamos apenas no começo de sermos capazes de entender como usar esse tipo de sinal natural (do corpo)", acrescentou o cientista.
"Nossos estudos mostram que a eletricidade no corpo é muito mais importante do que se pensava anteriormente, e que tem um potencial significativo na cicatrização de ferimentos e, possivelmente, também na regeneração", disse o professor Min Zhao, da Universidade de Aberdeen, na Escócia, que comandou a equipe de pesquisa.
Cientistas sabem da existência de correntes elétricas nos nervos e ferimentos desde os anos de 1800, quando o fisiologista Emil Du Bois-Reymond mostrou que mudanças elétricas acompanham reações dos músculos.
Suas descobertas são a base da moderna eletrofisiologia, o estudo de propriedades elétricas em células e tecidos orgânicos.
Zhao e seus colaboradores nos Estados Unidos, Japão e Áustria identificaram dois genes chamados PI(3)Kgamma e PTEN, que controlam um processo conhecido como "electrotaxis" - movimento das células em resposta a uma corrente elétrica.
Um ferimento, por exemplo na pele, gera um campo elétrico interno que guia as células para que saibam onde fica a região que precisa ser curada. Zhao e sua equipe usaram fotografias para testemunhar a ação de electrotaxis em ferimentos em experimentos de laboratório.
"Cientificamente, nossas descobertas oferecem uma nova aproximação para acelerar o processo de cura", acrescentou o pesquisador em comunicado. O professor Colin McCaig, co-autor do estudo, disse que as descobertas podem ter implicações muito maiores, principalmente em pacientes vítimas de queimaduras, diabete e pessoas com úlceras que não cicatrizam.
Por meio da manipulação de um campo elétrico para diretamente ao redor do ferimento ou com químicos tópicos que aumentam os impulsos elétricos normais, cientistas podem ser capazes de melhorar o processo de cura.
"Temos uma variedade de drogas diferentes que podemos aplicar que aumentam esses sinais elétricos porque agem no mecanismo celular que dirige o impulso elétrico", disse McCaig em entrevista à imprensa. "Estamos apenas no começo de sermos capazes de entender como usar esse tipo de sinal natural (do corpo)", acrescentou o cientista.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287169/visualizar/
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