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Exportador suspende compra de soja 'desmatada'
A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e a Associação Brasileira de Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) anunciaram nesta segunda-feira que não vão "comercializar soja produzida em áreas de novos desmatamentos em florestas localizadas no biôma amazônico".
A medida foi tomada depois de o McDonald's e de grandes cadeias de supermercados europeus terem ameaçado suspender as compras de soja de empresas que não conseguissem comprovar que o produto não teve origem em áreas desmatadas.
De acordo com o comunicado das entidades, a moratória da compra de soja produzida em áreas de "novos desmatamentos" vale para as "safras plantadas a partir de 2006". A medida será revista daqui a dois anos.
Segundo o Greenpeace, grupo que faz campanha contra o uso de soja plantada em áreas da região, a iniciativa "é um passo importante, mas são as ações e não as palavras que poderão garantir um futuro justo e sustentável para a Amazônia".
O Greenpeace também acusa as empresas do setor de revender soja proveniente de fazendas cujos proprietários não têm direito legal à terra e até mesmo de fazendas que usam mão-de-obra escrava.
Entre as empresas que poderiam ser afetadas pelo boicote à soja amazônica estavam as multinacionais de origem americana Cargill, Bunge e ADM e a brasileira Grupo André Maggi - ligada ao governador do Mato Grosso, Blairo Maggi.
O comunicado da entidades empresariais afirma ainda que o setor repudia o "uso de trabalho escravo" e que as empreas incorporaram aos contratos de compra de soja "cláusula de rompimento, caso haja constatação de trabalho análogo ao escravo".
As associações também se comprometeram a trabalhar com o governo e com grupos da sociedade civil para discutir regras de operação na Amazônia.
De acordo com uma porta-voz da Cargill, a medida tomada pelo setor é "um passo importantíssimo, porque esclarece que o setor está se comprometendo a não financiar o desmatamento da Amazônia.
De acordo com a Anec, a moratória terá impacto pequeno e não deve afetar significativamente as exportações.
A medida foi tomada depois de o McDonald's e de grandes cadeias de supermercados europeus terem ameaçado suspender as compras de soja de empresas que não conseguissem comprovar que o produto não teve origem em áreas desmatadas.
De acordo com o comunicado das entidades, a moratória da compra de soja produzida em áreas de "novos desmatamentos" vale para as "safras plantadas a partir de 2006". A medida será revista daqui a dois anos.
Segundo o Greenpeace, grupo que faz campanha contra o uso de soja plantada em áreas da região, a iniciativa "é um passo importante, mas são as ações e não as palavras que poderão garantir um futuro justo e sustentável para a Amazônia".
O Greenpeace também acusa as empresas do setor de revender soja proveniente de fazendas cujos proprietários não têm direito legal à terra e até mesmo de fazendas que usam mão-de-obra escrava.
Entre as empresas que poderiam ser afetadas pelo boicote à soja amazônica estavam as multinacionais de origem americana Cargill, Bunge e ADM e a brasileira Grupo André Maggi - ligada ao governador do Mato Grosso, Blairo Maggi.
O comunicado da entidades empresariais afirma ainda que o setor repudia o "uso de trabalho escravo" e que as empreas incorporaram aos contratos de compra de soja "cláusula de rompimento, caso haja constatação de trabalho análogo ao escravo".
As associações também se comprometeram a trabalhar com o governo e com grupos da sociedade civil para discutir regras de operação na Amazônia.
De acordo com uma porta-voz da Cargill, a medida tomada pelo setor é "um passo importantíssimo, porque esclarece que o setor está se comprometendo a não financiar o desmatamento da Amazônia.
De acordo com a Anec, a moratória terá impacto pequeno e não deve afetar significativamente as exportações.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287588/visualizar/
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