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Politica Brasil
Segunda - 24 de Julho de 2006 às 10:11

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O chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Camacho, o Marcola, não se intimidou no depoimento sigiloso que pretou a deputados da CPI das Armas, no dia 8 de junho, em Presidente Bernardes. Marcola citou o cadidato do PSBD à Presidência, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, de forma hostil e agressiva.

De acordo com O Estado de S.Paulo, o líder do PCC acusou o ex-secretário da Administração Peniteciária Nagashi Furukawa de tentar "promover o Alckmin", quando Furukawa decidiu transferir os principais líderes da facção para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Marcos Camacho classificou a decisão como "uma forma de dar resposta à sociedade. A medida levou à onda de ataques do PCC em São Paulo, em maio.

A declaração de Marcola veio como resposta à indagação do relator da CPI, Paulo Pimenta (PT-RS), se a intenção de Nagashi era dar uma demosntração de força. "Para promover o Alckmin", disse o líder da facção. E emendou que "o tiro saiu pela culatra".

Marcos Camacho também repetiu por várias vezes que a cúpula paulista atribui a ele mais importância do que realmente tem dentro do PCC, para valorizar o fato de que o líder está preso. "Se eu fosse político, eu ia arrumar um Marcola também", disse. "Está tudo errado, a segurança pública... está um caos, a culpa é do Marcola, não é do Alckmin. Nunca. Infelizmente", completou.

Marcola também lembrou o episódio conhecido como Operação Castelinho, em que 12 supostos integrantes do PCC foram mortos pela Polícia Militar, em março de 2002. "Quem ganhou a eleição foi o Alckmin. Ele ganhou em cima de 11 (na verdade, foram 12) assassinatos. Ele é muito mais criminoso que eu, porque eu nunca mandei matar 11 pessoas", afirmou.

O único político citado pelo criminoso, Alckmin, por meio de sua assessoria, preferiu não comentar as declarações do líder do PCC.





Fonte: Terra

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