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Politica Brasil
Segunda - 24 de Julho de 2006 às 07:54

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Louremberg Alves frisa que se o eleitorado levasse em consideração a questão de nascimento, da cuiabania e das raízes históricas, a reeleição de Blairo Maggi (PPS) estaria complicada. Segundo ele, o governador não trouxe benefícios para a Baixada Cuiabana. "Ele levou para seu governo representantes da cuiabania, como Paulo Pitaluga, para mostrar às pessoas que está valorizando a terra. Mas os eleitores não vão votar nele, ou deixar de votar, por isso", avalia.

O cientista político cita que, na década de 60, houve um movimento grande para que a União instalasse em Cuiabá a Universidade Federal de Mato Grosso. Essas pessoas, apesar de não serem do Estado, tinham um vínculo forte com a terra. Mas hoje, essa fatia reduziu. Segundo Alves, os que vieram depois, com a abertura da fronteira agrícola, não têm mais essa ligação com a história. O professor ressalta que essa fatia da população, que é a grande maioria hoje, também não tem preconceito contra os naturais da terra. Um exemplo disso, conforme Alves, seriam as eleições de Dante de Oliveira (falecido), legítimo cuiabano.

Para Alves, o que o eleitor deve avaliar na hora de decidir o voto é o que o candidato fez ou vai fazer por Mato Grosso. Frisando que há exceções, o cientista político destaca que alguns candidatos não têm interesse em investir na terra e buscam benefícios próprios.

Mato-grossense de Alto Paraguai, ele aponta como exemplo as cidades de Poxoréo, Alto Paraguai, Nortelândia e Poconé, que foram exploradas pelo garimpo, mas não ganharam espaço em função do não investimento de quem ganhou muito dinheiro na região. Hoje, alguns desses municípios estão quase sumindo.





Fonte: Gazeta Digital

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