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Comunidades Orkut são usadas para promoção de candidaturas
Os candidatos às eleições deste ano que têm páginas no Orkut, maior rede de relacionamentos da internet, estão infringindo a lei. O juiz auxiliar da propaganda do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), Gilberto Vilarindo, avisa que esse tipo de propaganda é ilegal e pode gerar uma representação eleitoral. Para isso basta uma atitude do Ministério Público Eleitoral ou uma denúncia à Justiça. Os candidatos só podem passar suas mensagens pela internet criando seus próprios sites no domínio criado especialmente para isso que é o ".cand". Todo candidato tem direito a um site, que só funcionará no período eleitoral. Esse endereço eletrônico é formado pelo nome e número do candidato mais a terminação cand, que é a identificação de um "site eleitoral".
Ainda desavisados, ou ignorando a situação, vários candidatos mantêm páginas e comunidades no Orkut. De Mato Grosso, por exemplo, três dos oitos candidatos ao governo do Estado estão no Orkut. São eles o governador Blairo Maggi (PPS) e os senadores Antero Paes de Barros (PSDB) e Serys Marly (PT). Dos candidatos ao Senado, Jaime Campos (PFL) e Rogério Salles (PSDB) também têm comunidades no Orkut que defendem seus pleitos. Em uma breve pesquisa podem ser localizadas também páginas pessoais e comunidades dos deputados Campos Neto e José Riva, candidatos à reeleição, e do candidato a estadual, Maksuês Leite, todos do PP.
As páginas pessoais do Orkut são criadas pelas próprias, mas as comunidades geralmente são abertas por terceiros. Nas páginas cada um coloca seus dados pessoais, fotos, gostos e se corresponde com outros internautas através de pequenas mensagens, os chamados scraps. Alguns candidatos que têm essas páginas pessoais colocaram na foto de identificação uma imagem onde trazem o número que deverá ser digitado na urna eletrônica no dia da eleição. Isso não pode, é propaganda irregular. Outros ainda usam os scraps para pedir votos aos amigos da sua rede. Esses scraps podem ser visualizados por qualquer pessoa que acesse aquela página do Orkut e não só o dono dela, como acontece com os emails, outra ferramenta bastante usada pelos candidatos.
As comunidades são um pouco diferentes. Elas são criadas por alguém que declara apoio ao candidato e pede que outros se unam àquela causa. Qualquer usuário do Orkut pode se tornar membro da comunidade e nela são passadas informações de eventos e criados fóruns para discutir qualquer assunto.
Ainda desavisados, ou ignorando a situação, vários candidatos mantêm páginas e comunidades no Orkut. De Mato Grosso, por exemplo, três dos oitos candidatos ao governo do Estado estão no Orkut. São eles o governador Blairo Maggi (PPS) e os senadores Antero Paes de Barros (PSDB) e Serys Marly (PT). Dos candidatos ao Senado, Jaime Campos (PFL) e Rogério Salles (PSDB) também têm comunidades no Orkut que defendem seus pleitos. Em uma breve pesquisa podem ser localizadas também páginas pessoais e comunidades dos deputados Campos Neto e José Riva, candidatos à reeleição, e do candidato a estadual, Maksuês Leite, todos do PP.
As páginas pessoais do Orkut são criadas pelas próprias, mas as comunidades geralmente são abertas por terceiros. Nas páginas cada um coloca seus dados pessoais, fotos, gostos e se corresponde com outros internautas através de pequenas mensagens, os chamados scraps. Alguns candidatos que têm essas páginas pessoais colocaram na foto de identificação uma imagem onde trazem o número que deverá ser digitado na urna eletrônica no dia da eleição. Isso não pode, é propaganda irregular. Outros ainda usam os scraps para pedir votos aos amigos da sua rede. Esses scraps podem ser visualizados por qualquer pessoa que acesse aquela página do Orkut e não só o dono dela, como acontece com os emails, outra ferramenta bastante usada pelos candidatos.
As comunidades são um pouco diferentes. Elas são criadas por alguém que declara apoio ao candidato e pede que outros se unam àquela causa. Qualquer usuário do Orkut pode se tornar membro da comunidade e nela são passadas informações de eventos e criados fóruns para discutir qualquer assunto.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/287840/visualizar/
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