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Bush vetou lei sobre células-tronco por política, diz democrata
A legisladora democrata Diana DeGette acusou hoje o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de vetar o projeto de lei que busca ampliar o financiamento público à pesquisa com células-tronco "por motivos políticos".
A decisão foi devido a "uma fria, calculada e cínica" campanha destinada a obter um ganho político, disse DeGette no habitual discurso por rádio semanal do Partido Democrata.
"O voto do presidente não tem nada a ver com a moral", argumentou a representante do partido da oposição, acrescentando que a medida "condena os deficientes e os doentes".
DeGette e o republicano Mike Castle foram os patrocinadores do projeto de lei aprovado pelo Congresso que, caso fosse aprovado por Bush, permitiria aumentar as verbas federais para a pesquisa com embriões derivados de tratamentos de fertilidade que seriam descartados.
Os partidários desse tipo de estudo, entre eles a ex-primeira-dama Nancy Reagan, sustentam que a pesquisa com células embrionárias poderia levar à cura de doenças como o Mal de Alzheimer, o diabete e o câncer.
O projeto de lei foi aprovado no ano passado pela Câmara dos Representantes, e o Senado fez o mesmo na terça-feira, mas Bush - quem já tinha advertido que seria contra a medida - vetou a lei na quarta-feira, ao argumentar que não quer destruir a vida em nome da ciência.
DeGette disse que os embriões utilizados são aqueles considerados "resíduos médicos", e lamentou a obstinada resistência de Bush e de seus partidários neste debate, assim como sua recusa em "aceitar os fatos".
A Constituição americana concede ao presidente o poder de vetar uma lei, medida que só pode ser invalidada quando dois terços dos membros da Câmara dos Representantes e do Senado votam a favor de uma lei, situação que não acontece neste caso.
A decisão foi devido a "uma fria, calculada e cínica" campanha destinada a obter um ganho político, disse DeGette no habitual discurso por rádio semanal do Partido Democrata.
"O voto do presidente não tem nada a ver com a moral", argumentou a representante do partido da oposição, acrescentando que a medida "condena os deficientes e os doentes".
DeGette e o republicano Mike Castle foram os patrocinadores do projeto de lei aprovado pelo Congresso que, caso fosse aprovado por Bush, permitiria aumentar as verbas federais para a pesquisa com embriões derivados de tratamentos de fertilidade que seriam descartados.
Os partidários desse tipo de estudo, entre eles a ex-primeira-dama Nancy Reagan, sustentam que a pesquisa com células embrionárias poderia levar à cura de doenças como o Mal de Alzheimer, o diabete e o câncer.
O projeto de lei foi aprovado no ano passado pela Câmara dos Representantes, e o Senado fez o mesmo na terça-feira, mas Bush - quem já tinha advertido que seria contra a medida - vetou a lei na quarta-feira, ao argumentar que não quer destruir a vida em nome da ciência.
DeGette disse que os embriões utilizados são aqueles considerados "resíduos médicos", e lamentou a obstinada resistência de Bush e de seus partidários neste debate, assim como sua recusa em "aceitar os fatos".
A Constituição americana concede ao presidente o poder de vetar uma lei, medida que só pode ser invalidada quando dois terços dos membros da Câmara dos Representantes e do Senado votam a favor de uma lei, situação que não acontece neste caso.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288052/visualizar/
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