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Politica Brasil
Sábado - 22 de Julho de 2006 às 07:25

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A campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado de Mato Grosso será realizada de forma descentralizada, seguindo orientação da coordenação nacional do partido, mas apesar da estratégia macro, que tentará arregimentar prefeitos de todas as regiões e várias agremiações, por enquanto, a proposta é tímida nos quesitos valor e fonte.

De acordo com o coordenador geral da campanha no Estado, Zelandes Santiago, a coordenação local vai levar em consideração o arco de alianças, mas o movimento será feito além do arco. A intenção é tornar o leque de aliados mais amplo, envolvendo partidos como o PMDB -- que apóia a reeleição do presidente Lula, além do PMN, PND, PRP, PP, PTB, PSB e PL, disse Zelandes.

Após participar de reuniões nesta semana com o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, e com o presidente Lula, Zelandes tem à frente a missão de implantar coordenações de campanha em micro regiões de Mato Grosso (Araguaia, Sul, Oeste, Noroeste, Nortão e Médio Norte), além das coordenações de Várzea Grande e Cuiabá, que recebem um reforço local pela proximidade de contato com a coordenação geral que funcionará na Capital. Os nomes dos coordenadores regionais ainda não foram definidos e a escolha dos pólos seguiu critério de concentração de mais de 150 mil habitantes.

Além das coordenações regionais, subordinadas à coordenadoria geral, a campanha do PT no Estado traz outra novidade: será implantado um comitê suprapartidário, que terá a função de criar uma frente de prefeitos que apóiam a candidatura de Lula à Presidência. A idéia foi lançada em nível nacional e no Estado tem como articulador o prefeito de Barra do Bugres, Aniceto Miranda, e o gestor de Barra do Garças, Zózimo Chaparral.

De acordo com o coordenador de campanha, a direção nacional do partido avalia Mato Grosso como um dos estados de maior potencial, região estratégica levando-se em consideração que é um estado produtor, que assegura o PIB na área da exportação. Mas apesar de reconhecer a força da representatividade do Estado, até agora a visita do presidente Lula à região não foi confirmada.

O montante de recursos a serem gastos na estrutura de campanha não foi revelado. Segundo Zelandes, ainda não há estimativa de custos. “A coordenação nacional ainda não assegurou de que forma irá apoiar os estados, mas pensamos numa forma de rateio de custos”, disse o coordenador.

Assim como outros partidos, a campanha de Lula no Estado também deverá seguir as velhas normas, como formação de movimentos nos mais variados segmentos sociais, corpo-a-corpo e a metodologia do convencimento pessoal, avaliou Zelandes, ao assegurar que “tudo é possível dentro da Lei, como passeata e carreata”. Quanto à obtenção de recursos, os militantes esperam contar com o apoio de entidades e federações.





Fonte: Diário de Cuiabá

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