Repórter News - reporternews.com.br
Banda do Estado empolga a platéia com diferentes estilos
No fundo do palco, os músicos fazem os últimos ajustes. Afinam os instrumentos, verificam, discutem detalhes, certificam-se de que tudo está em ordem, afinal, essa é uma noite especial e ocorre somente uma vez por ano. Trata-se da apresentação anual da Banda da Secretaria de Estado de Cultura, que este ano foi realizada no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso. As apresentações anteriores foram realizadas no Sesc Arsenal.
A apresentação começou com a participação da dupla de humoristas ‘As Zobaidas’, formada por dois atores mato-grossenses que interpretam duas irmãs gêmeas cuiabanas. A platéia se deliciou com as piadas e brincadeiras da dupla. Logo depois, o mestre de cerimônias convidou o maestro da Orquestra Sinfônica da UFMT, Fabrício Carvalho. “O palco deste teatro presenciará uma das mais belas apresentações musicais que já se viu”, disse Fabrício Carvalho.
O que se viu no palco logo em seguida foi um deleite musical. Sob a regência do maestro Alberto Midon, os músicos tocaram 13 canções de autoria dos músicos da banda. Com um repertório eclético, que ia do funk ao jazz, da bossa ao blues, a banda conquistou o público. Versões de músicas famosas como Stayin’ Alive, do grupo Bee Gees e Mas que nada, de Jorge Ben Jor, entusiasmaram a platéia.
O show foi ponteado por momentos marcantes e a mistura de estilos agradou. O eruditismo dos instrumentos de sopro, misturado ao experimentalismo dos instrumentos de percussão, funcionou perfeitamente. O maestro Midon diz que a mistura de estilos é saudável para a criação e execução das músicas. “O eruditismo dos instrumentos de sopro, característicos da música clássica, misturado ao experimentalismo dos instrumentos de percussão, resultam num novo estilo musical”, explicou o maestro Midon.
As duas primeiras canções, mais intimistas, enganaram quem achou que veria um show com músicas lentas. Na terceira música, intitulada Sossego, o público pôde sentir que caminho tomaria o show. Diferentes das duas primeiras, Sossego já chamava o público para mais perto, mesmo que ninguém saísse das cadeiras. Os pés do público se mexiam acompanhando o ritmo da música.
A partir desse momento a integração da audiência com a banda já era total. Em uma releitura de uma canção de George Benson, os músicos inovaram ao terminar a música com um solo de saxofone de ‘A Francesa’, da cantora Marina Lima. Outros destaques ficaram por conta das versões de Eye of the Tiger, trilha sonora do filme Rock III e de Corazón Espinado, parceria do guitarrista Santana com a banda mexicana Maná. O vocalista e tecladista Wellington Bach colocou todo mundo para dançar ao som de I Feel Good, sucesso de James Brown.
Num certo momento, o maestro Alberto Midon fez questão de chamar a atenção para a ópera Summertime, escrita em 1935 e que conta a história de amor de um negro e uma mendiga, e as dificuldades pelas quais os dois passaram até poderem viver o amor na plenitude. A interpretação foi do saxofonista Júlio Neto.
Um dos pontos altos do show ficou por conta das participações especiais: três meninos com idades entre sete e 11 anos deram um show a parte. Giovani (sete anos), no trompete; Allan (10 anos), no violão e Leonardo (11 anos), no violino emocionaram a platéia. Outro destaque ficou por conta do trompetista Tony Maia. Tony caminhou entre o público, divertiu os espectadores e encantou com o estilo nada ortodoxo de tocar. O bis foi inevitável, e a escolha da platéia foi Stayin’ Alive.
O público
O vocalista Eliseu Macedo, que tocou música sacra durante 10 anos e foi prestigiar o show, disse que gostou muito da apresentação. “Os músicos são profissionais e o repertório foi bem selecionado. A simpatia, que é algo que conta muito, eles tinham de sobra; e a coragem para renovar, trabalhar com estilos diferentes é muito importante”, completou.
O estudante Alex Gonçalves disse ter ficado impressionado. “Imaginava algo mais calmo, monótono, e foi totalmente ao contrário. Cantei junto às músicas que conhecia, bati palma, entrei no clima. Quero ir novamente à próxima apresentação”, concluiu.
Para aqueles que não puderam conferir a apresentação da Banda da Secretaria de Estado de Cultura, podem acompanhar as apresentações da banda nos eventos oficiais do Governo. E os servidores públicos estaduais que quiserem ter aulas de música e aprender a tocar instrumentos de sopro (saxofone), percussão (bateria) e corda (guitarra), devem ligar para o telefone 3613-7812 / 7808.
Currículo dos Instrumentistas
Alberto Jorge Fialho Midon (Trompete)
Participou por cinco anos consecutivos do Festival de Música de Curitiba estudando com os professores Anor Luciano Junior, Gideão de Oliveira, Fernando Disenha e Gilberto Siqueira. Músico da Orquestra Sinfônica da UFMT.
João Batista Pinto Neto (teclado) Com passagem em várias bandas regionais, e conclusão de vários cursos de aperfeiçoamento.
Hooper Bosco dos santos (trombone de vara)
Estudou com mestres do trombone como Radegundes Vitor Santos. Estudou em Campos do Jordão no 25º Curso de Verão de Brasília, works Shops com Marcos L. Vafera.
Thiago Oliveira Sanches (trompete em Bb) Graduando no Curso de Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação em Música na UFMT.
Vanderlei Soares Pires (Violão e Guitarra)
Começou a estudar aos 19 anos com o Profº Misael Silva, logo mais com o Profº Sidney Duarte, Lula Galvão, Nelson Farias e Alexandre Carvalho.
Nelson Cunha Pereira (Baixo elétrico) Estudos iniciais com o Baixista Fidel e com seu irmão Tony Fernandes. Já tocou com cinco bandas profissionais da região e em concertos com a banda do estado.
Carmo Kleber de Arruda Dallence (trompete em Bb) Curso básico de teoria musical na Escola de Música Manoel Florenço em Corumbá (MS). Foi o 1º trompete da Banda Municipal de Corumbá e também do Sesi. Sidnei de Oliveira (Sax Barítono) Estudou Harmonia e Improvisação com Ademir Junior de Brasília e atualmente estuda com o Profº Ivan Mayer. Weverton Lucas Silva Souza (Trompete em Bb) Estudou música com o 2º Sargento Músico do Exército. Participou da gravação do CD da Banda Luna Celeste e participou de dois Concertos da Banda Sinfônica do CEFET/MT. Gunarwingreen Batista Moraes Junior (trombone de vara) Participou de cinco Festivais em Curitiba (PR), estudando com Professores como Radegundes e Wagner Polistcuk. Possui o Curso Técnico em trombone pela Escola “Carlos Gomes” em Tatuí (SP), nas áreas erudita, mpb e jazz. Vinicius Santos Ribeiro (Sax alto em Eb) Estudou com o regente Murilo Alves. Participou da Semana da Música na UFMT onde realizou Curso de Harmonia e Improvisação com Ademir Junior, e atualmente estuda harmonia e improviso com Sidnei Moura Duarte. Welington Bach da Costa (Teclado) Participou de Festivais como: Festival de Música em Cascavel – PR (1997-1998), Festival Internacional de Música em Brasília em 2004. Possui graduação superior em Educação Artística – Habilitação em Música pela UFMT em 2000-2004. Jucelio Rodrigues dos Santos (sax Tenor) Estudou música com o profº José Nilton e fez várias participações em Concertos da Banda Sinfônica do CEFET/MT. Estudou improviso com Ademir Junior. Marcos José dos Santos (Bateria). Estudou na Academia Lorenzo Fernandes com o profº Giltamar (Nenê) e Ricardo Martins da escola de Música Bebop Jazz. Willian David Silva Torres (Bateria e percussão) Estudou e tocou na Igreja Batista do Rio de Janeiro e há dez anos trabalha com música brasileira. André Lima Silva (Trombone de vara) Participou do Festival de Música de Curitiba por 3 anos consecutivos estudando com os professores: Dr. Radegundes Feitosa e com o 1º Trombone da OSESP: profº Wagner Polistchuk.
A apresentação começou com a participação da dupla de humoristas ‘As Zobaidas’, formada por dois atores mato-grossenses que interpretam duas irmãs gêmeas cuiabanas. A platéia se deliciou com as piadas e brincadeiras da dupla. Logo depois, o mestre de cerimônias convidou o maestro da Orquestra Sinfônica da UFMT, Fabrício Carvalho. “O palco deste teatro presenciará uma das mais belas apresentações musicais que já se viu”, disse Fabrício Carvalho.
O que se viu no palco logo em seguida foi um deleite musical. Sob a regência do maestro Alberto Midon, os músicos tocaram 13 canções de autoria dos músicos da banda. Com um repertório eclético, que ia do funk ao jazz, da bossa ao blues, a banda conquistou o público. Versões de músicas famosas como Stayin’ Alive, do grupo Bee Gees e Mas que nada, de Jorge Ben Jor, entusiasmaram a platéia.
O show foi ponteado por momentos marcantes e a mistura de estilos agradou. O eruditismo dos instrumentos de sopro, misturado ao experimentalismo dos instrumentos de percussão, funcionou perfeitamente. O maestro Midon diz que a mistura de estilos é saudável para a criação e execução das músicas. “O eruditismo dos instrumentos de sopro, característicos da música clássica, misturado ao experimentalismo dos instrumentos de percussão, resultam num novo estilo musical”, explicou o maestro Midon.
As duas primeiras canções, mais intimistas, enganaram quem achou que veria um show com músicas lentas. Na terceira música, intitulada Sossego, o público pôde sentir que caminho tomaria o show. Diferentes das duas primeiras, Sossego já chamava o público para mais perto, mesmo que ninguém saísse das cadeiras. Os pés do público se mexiam acompanhando o ritmo da música.
A partir desse momento a integração da audiência com a banda já era total. Em uma releitura de uma canção de George Benson, os músicos inovaram ao terminar a música com um solo de saxofone de ‘A Francesa’, da cantora Marina Lima. Outros destaques ficaram por conta das versões de Eye of the Tiger, trilha sonora do filme Rock III e de Corazón Espinado, parceria do guitarrista Santana com a banda mexicana Maná. O vocalista e tecladista Wellington Bach colocou todo mundo para dançar ao som de I Feel Good, sucesso de James Brown.
Num certo momento, o maestro Alberto Midon fez questão de chamar a atenção para a ópera Summertime, escrita em 1935 e que conta a história de amor de um negro e uma mendiga, e as dificuldades pelas quais os dois passaram até poderem viver o amor na plenitude. A interpretação foi do saxofonista Júlio Neto.
Um dos pontos altos do show ficou por conta das participações especiais: três meninos com idades entre sete e 11 anos deram um show a parte. Giovani (sete anos), no trompete; Allan (10 anos), no violão e Leonardo (11 anos), no violino emocionaram a platéia. Outro destaque ficou por conta do trompetista Tony Maia. Tony caminhou entre o público, divertiu os espectadores e encantou com o estilo nada ortodoxo de tocar. O bis foi inevitável, e a escolha da platéia foi Stayin’ Alive.
O público
O vocalista Eliseu Macedo, que tocou música sacra durante 10 anos e foi prestigiar o show, disse que gostou muito da apresentação. “Os músicos são profissionais e o repertório foi bem selecionado. A simpatia, que é algo que conta muito, eles tinham de sobra; e a coragem para renovar, trabalhar com estilos diferentes é muito importante”, completou.
O estudante Alex Gonçalves disse ter ficado impressionado. “Imaginava algo mais calmo, monótono, e foi totalmente ao contrário. Cantei junto às músicas que conhecia, bati palma, entrei no clima. Quero ir novamente à próxima apresentação”, concluiu.
Para aqueles que não puderam conferir a apresentação da Banda da Secretaria de Estado de Cultura, podem acompanhar as apresentações da banda nos eventos oficiais do Governo. E os servidores públicos estaduais que quiserem ter aulas de música e aprender a tocar instrumentos de sopro (saxofone), percussão (bateria) e corda (guitarra), devem ligar para o telefone 3613-7812 / 7808.
Currículo dos Instrumentistas
Alberto Jorge Fialho Midon (Trompete)
Participou por cinco anos consecutivos do Festival de Música de Curitiba estudando com os professores Anor Luciano Junior, Gideão de Oliveira, Fernando Disenha e Gilberto Siqueira. Músico da Orquestra Sinfônica da UFMT.
João Batista Pinto Neto (teclado) Com passagem em várias bandas regionais, e conclusão de vários cursos de aperfeiçoamento.
Hooper Bosco dos santos (trombone de vara)
Estudou com mestres do trombone como Radegundes Vitor Santos. Estudou em Campos do Jordão no 25º Curso de Verão de Brasília, works Shops com Marcos L. Vafera.
Thiago Oliveira Sanches (trompete em Bb) Graduando no Curso de Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação em Música na UFMT.
Vanderlei Soares Pires (Violão e Guitarra)
Começou a estudar aos 19 anos com o Profº Misael Silva, logo mais com o Profº Sidney Duarte, Lula Galvão, Nelson Farias e Alexandre Carvalho.
Nelson Cunha Pereira (Baixo elétrico) Estudos iniciais com o Baixista Fidel e com seu irmão Tony Fernandes. Já tocou com cinco bandas profissionais da região e em concertos com a banda do estado.
Carmo Kleber de Arruda Dallence (trompete em Bb) Curso básico de teoria musical na Escola de Música Manoel Florenço em Corumbá (MS). Foi o 1º trompete da Banda Municipal de Corumbá e também do Sesi. Sidnei de Oliveira (Sax Barítono) Estudou Harmonia e Improvisação com Ademir Junior de Brasília e atualmente estuda com o Profº Ivan Mayer. Weverton Lucas Silva Souza (Trompete em Bb) Estudou música com o 2º Sargento Músico do Exército. Participou da gravação do CD da Banda Luna Celeste e participou de dois Concertos da Banda Sinfônica do CEFET/MT. Gunarwingreen Batista Moraes Junior (trombone de vara) Participou de cinco Festivais em Curitiba (PR), estudando com Professores como Radegundes e Wagner Polistcuk. Possui o Curso Técnico em trombone pela Escola “Carlos Gomes” em Tatuí (SP), nas áreas erudita, mpb e jazz. Vinicius Santos Ribeiro (Sax alto em Eb) Estudou com o regente Murilo Alves. Participou da Semana da Música na UFMT onde realizou Curso de Harmonia e Improvisação com Ademir Junior, e atualmente estuda harmonia e improviso com Sidnei Moura Duarte. Welington Bach da Costa (Teclado) Participou de Festivais como: Festival de Música em Cascavel – PR (1997-1998), Festival Internacional de Música em Brasília em 2004. Possui graduação superior em Educação Artística – Habilitação em Música pela UFMT em 2000-2004. Jucelio Rodrigues dos Santos (sax Tenor) Estudou música com o profº José Nilton e fez várias participações em Concertos da Banda Sinfônica do CEFET/MT. Estudou improviso com Ademir Junior. Marcos José dos Santos (Bateria). Estudou na Academia Lorenzo Fernandes com o profº Giltamar (Nenê) e Ricardo Martins da escola de Música Bebop Jazz. Willian David Silva Torres (Bateria e percussão) Estudou e tocou na Igreja Batista do Rio de Janeiro e há dez anos trabalha com música brasileira. André Lima Silva (Trombone de vara) Participou do Festival de Música de Curitiba por 3 anos consecutivos estudando com os professores: Dr. Radegundes Feitosa e com o 1º Trombone da OSESP: profº Wagner Polistchuk.
Fonte:
Secom-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288440/visualizar/
Comentários