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Internacional
Quinta - 20 de Julho de 2006 às 13:05

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Um novo dia de violência sectária no Iraque deixou pelo menos 15 mortos e mais de cem feridos nesta quinta-feira, em vários ataques e atentados realizados em diferentes partes do país. No último atentado, quatro iraquianos, três deles policiais, morreram na explosão de um carro-bomba entre Beiji e Tikrit, ao norte de Bagdá, segundo o escritório de coordenação conjunta da província de Salahadin.

As fontes relataram que os moradores da região tinham avisado sobre a presença de um carro perto da estrada, dentro do qual havia o corpo de uma pessoa. O veículo explodiu quando uma patrulha das forças de segurança se aproximou do local.

A explosão, ocorrida às 15h15 (8h15 Brasília), também deixou 12 pessoas feridas, entre elas dois policiais.

Outras duas pessoas morreram e sete ficaram feridas em outro atentado com carro-bomba no bairro de al-Shaala - de maioria xiita -, no centro de Bagdá, segundo a Polícia da capital.

Além disso, em dois ataques separados em Bagdá, cinco iraquianos morreram, entre eles um policial, e 24 pessoas ficaram feridas.

Ataques da insurgência em Bagdá e em Najaf causaram a morte de outros três iraquianos, além de deixar 35 pessoas feridas. Dois destes três mortos morreram na explosão de uma bomba quando uma patrulha das forças de segurança passava pela avenida Palestina, no leste de Bagdá. Este atentado deixou onze pessoas feridas, seis delas policiais, e causou a destruição de três veículos.

Em Najaf, cidade com vários santuários xiitas, dez civis ficaram feridos em uma explosão similar, que aparentemente tinha como alvo um comboio militar americano.

Um grupo de supostos insurgentes assassinou um policial iraquiano em Mossul, a 420 quilômetros ao norte de Bagdá.

Além disso, hoje aconteceu um tiroteio entre homens armados sunitas e as milícias xiitas do Exército Mehdi, no bairro de Abu Dashir, no sul de Bagdá.

No domingo passado, o bairro amanheceu com cartazes que exigiam que os xiitas abandonassem o local e davam um prazo até esta quarta-feira, segundo moradores.

Na província de Kirkuk, no norte do país, as forças americanas e iraquianas cercaram duas cidades, como parte de uma operação para tentar deter membros da Al Qaeda, segundo um comunicado do Exército dos EUA.

Um porta-voz do Ministério de Migração e Deslocados assegurou hoje que a violência sectária que castiga o país desde fevereiro fez com que pelo menos 162 mil sunitas e xiitas abandonassem seus lares para buscar refúgio em regiões mais seguras.




Fonte: EFE

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