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Diminui número de mulheres na disputa
A participação da mulher na política mato-grossense está menor a cada eleição. Em outubro próximo, apenas 39 mulheres disputarão algum cargo eletivo. De acordo com as estatísticas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), essa participação representa 11% do total de candidatos. Em 2002 foram 45 as candidatas.
Com o reduzido número de mulheres dispostas a participar da eleição, o total de postulantes também diminui, já que a legislação eleitoral prevê, no caso das eleições proporcionais, que seja reservado o mínimo de 30% e o máximo de 70% das vagas para um dos sexos.
A principal redução verificada foi na disputa para a Assembleia Legislativa. Nesta eleição apenas 15 mulheres estão na disputa por uma vaga de deputada estadual, enquanto em 2002 elas eram 29.
Já na disputa para deputado federal, a participação aumentou pouco se comparado com o pleito anterior, porém, ultrapassou o número das candidatas à Assembléia Legislativa. Hoje são 16 mulheres que pretendem atuar na Câmara Federal. Em 2002 eram 12.
O número de candidatas a senadora também aumentou. Em 2002 eram duas e em 2006 são três. Porém, diferente da eleição anterior, quando duas mulheres disputaram a vice-governadoria, este ano somente uma está concorrendo ao cargo.
Entre os partidoS com maior densidade eleitoral, o PMDB e o PPS foram os que conseguiram registrar o maior número de candidatas mulheres para cargos proporcionais. O PMDB registrou quatro para deputada federal e uma para deputada estadual. Já o PPS registrou três para deputada federal e dois para estadual.
Em segundo lugar está o PSDB, que conseguiu registrar três postulantes à Câmara Federal e uma para deputada estadual. O PT e o PFL, que disputam com duas mulheres cada. A pefelista Celcita Pinheiro tenta o terceiro mandato.
De acordo com a legislação eleitoral, 30% das vagas são reservadas para um dos sexos, ou seja, a cada 10 vagas, pelo menos três devem ser preenchidas por mulheres ou por homens, se o número de candidatas fosse maior.
Vale destacar que a maioria dos registros de candidatura ainda estão aguardando julgamento, o que significa que esses números podem ser alterados. O TRE tem até o dia 23 de agosto para julgar todos os registros.
Ao contrário do número de candidatas, o números de mulheres com direito a voto em Mato Grosso é praticamente o mesmo que o de homens. Os últimos dados da Justiça Eleitoral mostraram que são 998.616 eleitores e 940.583 eleitoras.
Embora as mulheres mato-grossenses tenham conquistado cargos nunca antes ocupados por uma mulher, como é o caso da senadora Serys Marly (PT), primeira mulher eleita por Mato Grosso para o Senado, o resultado geral das últimas duas eleições mostra que a bancada feminina na política mato-grossense, analisando todos os cargos, diminuiu. No início de 2003, logo após as eleições gerais de 2002, eram 206 mulheres com cargos eletivos. Já no início de 2006, esse número caiu para 175, sendo que a redução se deu principalmente no número de vereadoras.
Com o reduzido número de mulheres dispostas a participar da eleição, o total de postulantes também diminui, já que a legislação eleitoral prevê, no caso das eleições proporcionais, que seja reservado o mínimo de 30% e o máximo de 70% das vagas para um dos sexos.
A principal redução verificada foi na disputa para a Assembleia Legislativa. Nesta eleição apenas 15 mulheres estão na disputa por uma vaga de deputada estadual, enquanto em 2002 elas eram 29.
Já na disputa para deputado federal, a participação aumentou pouco se comparado com o pleito anterior, porém, ultrapassou o número das candidatas à Assembléia Legislativa. Hoje são 16 mulheres que pretendem atuar na Câmara Federal. Em 2002 eram 12.
O número de candidatas a senadora também aumentou. Em 2002 eram duas e em 2006 são três. Porém, diferente da eleição anterior, quando duas mulheres disputaram a vice-governadoria, este ano somente uma está concorrendo ao cargo.
Entre os partidoS com maior densidade eleitoral, o PMDB e o PPS foram os que conseguiram registrar o maior número de candidatas mulheres para cargos proporcionais. O PMDB registrou quatro para deputada federal e uma para deputada estadual. Já o PPS registrou três para deputada federal e dois para estadual.
Em segundo lugar está o PSDB, que conseguiu registrar três postulantes à Câmara Federal e uma para deputada estadual. O PT e o PFL, que disputam com duas mulheres cada. A pefelista Celcita Pinheiro tenta o terceiro mandato.
De acordo com a legislação eleitoral, 30% das vagas são reservadas para um dos sexos, ou seja, a cada 10 vagas, pelo menos três devem ser preenchidas por mulheres ou por homens, se o número de candidatas fosse maior.
Vale destacar que a maioria dos registros de candidatura ainda estão aguardando julgamento, o que significa que esses números podem ser alterados. O TRE tem até o dia 23 de agosto para julgar todos os registros.
Ao contrário do número de candidatas, o números de mulheres com direito a voto em Mato Grosso é praticamente o mesmo que o de homens. Os últimos dados da Justiça Eleitoral mostraram que são 998.616 eleitores e 940.583 eleitoras.
Embora as mulheres mato-grossenses tenham conquistado cargos nunca antes ocupados por uma mulher, como é o caso da senadora Serys Marly (PT), primeira mulher eleita por Mato Grosso para o Senado, o resultado geral das últimas duas eleições mostra que a bancada feminina na política mato-grossense, analisando todos os cargos, diminuiu. No início de 2003, logo após as eleições gerais de 2002, eram 206 mulheres com cargos eletivos. Já no início de 2006, esse número caiu para 175, sendo que a redução se deu principalmente no número de vereadoras.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/288580/visualizar/
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