Empresário diz que agronegócio não apóia a reeleição de Maggi
O empresário diz apostar na eleição de Antero de Barros ao governo estadual. Afirma que o senador se mostrou empenhado na luta dos produtores, ao contrário, segundo ele, do governador Blairo Maggi (PPS), candidato à reeleição. "A senadora Serys também nos deu apoio. Já o Blairo fez foi desestabilizar o movimento. Com o governo federal conseguimos algumas coisas, mas o governo do Estado não contribuiu em nada. Pedimos para o governador reduzir a alíquota de ICMS sobre o diesel (R$ 0,36) mas ele foi irredutível", reclama. Segundo ele, a gestão Maggi aumentou em R$ 0,13 o imposto sobre óleo diesel.
Na avaliação de Geller, mesmo Maggi sendo considerado representante do agronegócio, já que é hoje o maior produtor individual de soja do mundo, "a maioria dos produtores não vão apoiá-lo". "O agronegócio hoje quer mudança no governo federal e por isso apóia o Geraldo Alckmin, que é uma grande opção para presidente". Perguntado sobre apoio à reeleição de Maggi, Geller dispara: "O Blairo não ajudou o produtor em nada e, além disso, ele apóia o Lula. Isso é um suicídio. O governo Lula é uma desgraça para o país".
Como estratégia de campanha, o candidato tucano à Câmara concentra sua campanha em 33 municípios do médio-norte e nortão. Ele vê espaço na política nas duas regiões, onde só conta como concorrentes de maior expressividade o deputado Ricarte de Freitas (PTB) e o empresário Paulo Fiúza, ambos de Sinop.
Geller tenta construir base eleitoral em Sorriso, Tapurah, Nova Mutum, Cláudia, Vera, Feliz Natal, Sinop, além de Lucas do Rio Verde, onde mora há 15 anos e planta 900 ha de soja e 600 ha de milho safrinha. Busca eleitores também em Guarantã do Norte, Comodoro, Sapezal e Campos de Júlio. (RD)
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