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Politica Brasil
Terça - 18 de Julho de 2006 às 09:01
Por: Valdemir Roberto

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A campanha eleitoral em Mato Grosso ainda não começou, mas promete ser de baixo nível, a julgar os comentários de bastidores onde tanto oposição quanto a situação prometem fazer de uma palavra um dicionário contra o adversário.

A oposição, pelo que se vê na articulação de seus principais assessores vai usar o que puder contra o governador Blairo Maggi. E o mote de campanha será a presença de um empresário que não mostra nenhuma consideração por seus funcionários e que na ânsia de ficar cada minuto mais rico não mede esforços no sentido de humilhar e exigir o impossível dos empregados.

Tanto o PT da senador Serys Slhessarenko quanto o PSDB do senador Antero Paes de Barros, candidatos à principal cadeira do Palácio Paiaguás já estão se municiando com armamento pesado contra Maggi. A estratégia será "conquistar" o funcionalismo público, que hoje são 70 mil servidores na ativa. Fontes ligadas ao PT e PSDB confidenciaram que irão utilizar uma entrevista dada pelo governador a um programa social em que Blairo Maggi explica ter o costume de chegar logo cedo, por volta das 6h00 da manhã, no palácio Paiaguás para iniciar o expediente.

Em determinado trecho desta entrevista, o governador fez uma declaração imprópria para o cargo de ocupa. Segundo petistas e tucanos Maggi diz que "quando o patrão senta, o peão deita". A afirmação, segundo seus adversários mostra um político maldoso, insensível. “O governador qualificou os servidores do Estado como preguiçosos”, disse um importante assessor tucano.

Tudo indica mesmo que a campanha deste ano em Mato Grosso será de baixíssimo nível.

Mas os problemas do governador em sua campanha à reeleição não se ficam apenas em suas falas como empresário, quando tenta mostrar que é preciso estar sedo no trabalho, acompanhando todos setores da empresa e cobrando o máximo dos funcionários. Maggi também enfrenta problemas com relação a cobrança de apoio a determinados candidatos por parte de setores fortes da sociedade mato-grossense.

Um destes problemas está relacionado aos pecuaristas que exigem que o governador declare apoio total ao candidato do setor, o pecuarista Homero Pereira.

O lobistas avisam que se Maggi não entrar de corpo e alma na eleição de seu candidato vão pular do barco do governador e partir para o apoio a outro candidato ao governo do Estado.





Fonte: 24HorasNews

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