Vedoin poderá ser dispensado de depor à CPI dos Sanguessugas
O depoimento de Luiz Antonio Trevisan Vedoin à CPI dos Sanguessugas já havia sido agendado para terça-feira (25).
Além de prestar informações ao juiz, que está encarregado do inquérito para apurar o escândalo dos sanguessugas, o empresário apresentou documentos relativos ao caso. O pai do depoente, Darci José Vedoin, seria o responsável pelos contatos políticos, enquanto o administrador dos negócios era o filho.
Para o relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), o depoimento, que ocupa 151 páginas do inquérito, é fundamental para que seja feita a comparação com os documentos entregues anteriormente à comissão, e para verificar a coincidência ou não dos nomes neles citados com aqueles já informados à comissão. Apesar disso, havia defendido a convocação de Luiz Antonio Trevisan Vedoin por acreditar que muito pontos ainda necessitavam ser esclarecidos. Lando poderá apresentar um relatório parcial ainda em 3 de agosto.
Sigilo
A assessoria de Biscaia informou que ele aguarda para esta semana uma resposta da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, sobre o pedido da CPI para que libere o sigilo em torno dos parlamentares acusados de participarem da máfia. Ele reiterou a Gracie o pedido de fim do sigilo em relação aos nomes dos parlamentares citados nos inquéritos policiais da Polícia Federal e o dos que já foram denunciados pelo Ministério Público - um total de 57 parlamentares. Ellen Gracie está aguardando o retorno do ministro relator do inquérito, Gilmar Mendes, da Europa para tomar uma decisão.
Segundo a assessoria de Biscaia, a assessoria técnica da comissão já está preparando as notificações aos 42 parlamentares constantes das lista entregue a ele pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. Os acusados terão até cinco dias para apresentar suas defesas por escrito após o recebimento das notificações.
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