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Politica Brasil
Segunda - 17 de Julho de 2006 às 10:30
Por: Auro Ida

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"O governador Blairo Maggi vai participar da campanha, nestas eleições, de 20 dias inteiros e 30 noites". A informação foi prestada pelo coordenador-geral da coligação Mato Grosso Unido e Justo, Luiz Antonio Pagot, ao observar que o chefe do executivo estadual se dedicará à atividade político-eleitoral apenas à noite, após o expediente, e nos finais de semana.

Maggi irá, durante a semana, fazer campanha nas cidades da Baixada Cuiabana e, nos finais de semana, se deslocará ao interior, preferencialmente às cidades pólos. A idéia, segundo Pagot, é fazer arrastões nos menores e concentração nas maiores.

"A nossa intenção é fazer comício, mesmo sem artistas, nas cidades pólos", diz. "Por exemplo, o governador, quando for a Sinop, vai visitar os municípios vizinhos como Vera, Cláudia, Santa Carmem e, à noite, faria comício em Sinop".

Para ele, os comícios - até o pleito passado era permitido a presença de cantores e artistas -, serão importantes para os candidatos apresentarem suas propostas. Pagot acredita que os eventos terão a presença popular. Ele explicou que é da época em que se fazia política sem showmícios e, por isso, acredita que os comícios não perderão importância. Disse que Blairo Maggi pretende fazer comícios nas principais cidades do Estado, embora reconheça a "força" do palanque eletrônico.

Para Pagot, os comícios serão uma espécie de complemento do horário eleitoral gratuito. "O eleitor tem, nos comícios, a possibilidade de contato direto com o candidato", ressaltou. Ele previu que o governador não terá, neste pleito, condições de visitar todos os 141 municípios mato-grossenses.

Pagot admitiu a possibilidade de Blairo Maggi se licenciar nos últimos 15 dias de campanha, dependendo da situação do governo. "Se não tiver nenhum problema, o governador poderá se licenciar para se dedicar integralmente a campanha", salientou. "Não há, porém, nenhuma decisão tomada neste sentido", diz, assinalando que vai depender também do "andamento da campanha". Em princípio, porém, o governador não pretende se licenciar por entender que poderá conciliar a campanha e a gestão do Estado.





Fonte: A Gazeta

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