Sete soldados turcos e um guarda morrem em ataque rebelde curdo

Sete soldados turcos e um guarda morreram hoje em confrontos com rebeldes do Partido de Trabalhadores do Curdistão (PKK) no sudeste da Turquia, segundo a agência semi-oficial de notícias, "Anatólia". O canal de televisão turco "NTV", por sua parte, especificou que os confrontos ocorreram nas zonas rurais na localidade de Eruh, na província de Sirt.

Após os enfrentamentos se iniciou na região uma operação de busca aos rebeldes responsáveis pelo ataque, acrescentou a fonte.

Na sexta-feira, cinco soldados turcos morreram e outros quatro ficaram feridos na explosão de uma mina supostamente colocada por milicianos do PKK no sudeste do país.

As províncias do sudeste turco, cujos habitantes são em sua maioria curdos, são palco de freqüentes ataques contra as forças de segurança turcas, que as autoridades atribuem a milicianos do PKK.

O PKK pegou em armas em 1984 para exigir a autodeterminação dos cerca de 12 milhões de curdos, que em sua maioria vivem no sudeste da Turquia.

Mais de 35 mil pessoas morreram na guerra não-declarada entre o PKK e as forças de segurança até que em 1999 o líder desta organização, Abdullah Ocalan, foi preso pelos turcos.

Em 2004, após cinco anos de trégua unilateral declarada pelo PKK, os enfrentamentos foram retomados. No ano passado, intensificaram-se os choques no sudeste do país entre as forças turcas e os rebeldes curdos que, segundo as autoridades, têm bases no Curdistão iraquiano.