Patrimônio de petista cresce 700%
Mas mesmo com essa evolução, o federal está longe de ser o concorrente à reeleição mais abastado. Eleito em 2002 e cassado por compra de voto, o ex-deputado federal Rogério Silva (PP) apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) um patrimônio de R$ 1,388 milhão. Apesar de ser o mesmo valor declarado há quatro anos, entre os que foram eleitos em 2002 que buscam reeleição agora ele é o que tem o maior patrimônio.
Na lista de Silva, o item de mais alto valor é uma participação na firma S. M. Arcanjo Assessoria, de R$ 232,1 mil. Seguido de um apartamento residencial no bairro Goiabeiras, em Cuiabá, de R$ 111 mil.
Da atual bancada, somente o patrimônio do rondonopolitano Wellington Fagundes (PL) reduziu. O valor de seus bens, declarados para a Justiça Eleitoral, caiu de R$ 1,1 milhão em 2002 para R$ 681,4 mil. A lista de Fagundes é uma das mais extensas, com bens de pequeno valor individual. Na maioria terrenos.
O deputado Pedro Henry (PP) também teve um pequeno aumento de patrimônio, saindo de R$ 432 mil em 2002 para R$ 513 mil em 2006. Um crescimento de 18%. O periódico carioca Jornal do Brasil citou Henry hoje em uma matéria apontando que todos os parlamentares citados no episódio do mensalão e que concorrem à reeleição tiveram progressão de patrimônio.
Ricarte de Freitas (PTB) também teve aumento de 18% em relação aos bens registrados em 2002. Ele saiu de R$ 312 mil para R$ 370 mil. Já o valor total dos bens de Celcita Pinheiro (PFL) cresceu apenas 2%. Antes, a federal declarou patrimônio de R$ 159 mil, hoje são R$ 162,4 mil. Lino Rossi (PP) apresentou declaração de R$ 146,5 mil.
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